Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Faltou o vigor?

“O itinerário de todo santo é marcado pelo deserto e pela cruz, a exemplo do que viveu Jesus, o Divino Mestre. Até mesmo no interior da Igreja, seguir a Jesus pode, muitas vezes, tornar-se um calvário.”
Apontamentos sobre o impacto da renúncia do Papa Bento XVI ao trono de São Pedro.

Foi mesmo uma desistência? Faltou o vigor, alardearam todos, a partir do comunicado feito em latim na manhã de 11 de fevereiro de 2013, dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora de Lourdes. O repórter Marcos Losekan, da Globo News, disse que veio de Londres e foi difícil pousar em Roma, porque choveu torrencialmente, com raios assustadores. O fotógrafo Filippo Monteforte registrou a cena, como que ilustrando a fala do incrédulo Cardeal decano Angelo Sodano, a dizer que a renúncia do Papa Bento XVI caiu como "um trovão em céu sereno". É evidente a inevitabilidade dos efeitos desta decisão, que o próprio Papa reconheceu de grande gravidade.

O impacto foi muito forte, especialmente aos que sofrem com os padecimentos da Igreja no início deste século, de investidas de muitas forças adversas à fé católica, cujo modernismo (na expressão de São Pio X), é a síntese de todas as heresias. Cinqüenta anos depois do Concílio Vaticano II, o conjunto de fatores decorrentes de tantos resultados nefastos fizeram um Papa depois de tantos séculos, reconhecer publicamente ao mundo inteiro que não tem mais forças para assumir a barca de São Pedro. Os fatos são evidentíssimos: se o Concílio de Trento deu vigor à Igreja, o que aconteceu com o Vaticano II?
Especialistas sérios inclusive não católicos reconhecem a débâcle pós-Concílio Vaticano II:
“Nos sete anos que se seguiram à introdução do Catolicismo Romano de sua Missa Novus Ordo (1969), juntamente com seu uso severamente limitador de sua ‘tradicional’ Missa Tridentina, o número de sacerdotes católicos romanos em todo o mundo diminuiu cerca de 410 para 245 mil. Em todo o mundo, houve também uma dramática queda na participação do povo na missa dominical. Por exemplo, apesar de a freqüência às igrejas protestantes ter caído apenas 19% no Canadá entre 1965 e 1974, a freqüência católica foi reduzida em 29%. (Index to International Public opinion, 1978-1979) (Greenwood Press, Wesport, Conn. 1980). Em alguns lugares da Europa, o declínio foi ainda mais dramático. Nos 16 anos anteriores a 1989, o número de pessoas que freqüentavam igrejas em Amsterdã caiu de 45 mil para 10 mil e o número de igrejas abertas caiu de 65 para 45, com a possibilidade de que metade das remanescentes será fechada (...) A acomodação à modernidade não parece ter sido um sucesso. Ao contrário de Trento, o Concílio Vaticano II foi o arauto de muitas catástrofes”.1
A desistência de um papa é um fato muito emblemático de dificílima avaliação, pois só Deus é Senhor e Juiz. Ao aceitar o papado, se aceita uma paternidade, daí a vitaliciedade do ministério petrino, e a raridade desta desistência na história está justamente nisso. João Paulo II zelou muito por isso, daí seu martírio público. Os desdobramentos desta situação inédita nos tempos modernos, de excessiva exposição midiática, são totalmente imprevisíveis. E ainda mais: a mídia poderá instrumentalizar a fragilidade desta situação, para dizer que houve uma capitulação e que é preciso a Igreja reconhecer que seu papel no mundo tem que mudar. É o que apregoam os analistas televisivos, por toda a parte. Que efeitos terão na agudeza da crise vivida pela Igreja, ninguém poderá dizer.
Para que o cristão possa voltar a ser compreendido
Hoje, de modo mais intenso, emergem como movimentos organizados, forças hostis à fé católica, dentre elas, um ateísmo militante e muitas vezes agressivo. O Papa pode ser atacado, ridicularizado, vilipendiado por quem quer que seja. No pátio interno da Universidade onde me graduei em História, recentemente promoveram uma encenação teatral com a decapitação do Papa, sob aplausos efusivos dos estudantes, com apoio da mídia.2 Fosse um ato contra o Dalai Dama, Buda ou mesmo Maomé, na mesma proporção, e seria um escândalo internacional. O Papa precisa medir suas palavras, vírgula por vírgula, pois muitos estão de olho em seus pronunciamentos, e uma expressão descontextualizada pode provocar um furor midiático, como o ocorrido na Universidade de Rastibona, em 2006. Quem questionar o homossexualismo é imediatamente taxado de fundamentalista e "homofóbico", com leis já preparadas e em tramitação no Congresso, prevendo severas punições, incluindo cadeia para os que ousarem levar os jovens à reflexão sobre o 'gay power' em curso, enquanto ideologia totalitária. Mas passeatas e marchas gays podem profanar símbolos religiosos, publicamente, e são aplaudidas pelas suas criatividades. Dois pesos, duas medidas.

O fato é que “já não há um ambiente geral cristão”.3 Forças hostis, cada vez mais sofisticadas e com amplo poder tecnológico, influem por uma revolução cultural global que visa desconstruir a própria identidade do ser humano como pessoa, e joga seus dardos contra a Igreja, porque é a instituição que historicamente mais se comprometeu com a defesa e o bem integral da pessoa humana. O Papa reconhece que “a Igreja há de viver nesta sociedade cada vez mais descristianizada”4, e será preciso então voltar a compreender o significado de ser cristão, para que o “cristão possa voltar a ser compreendido”.5
O Papa destacou então no “ano da fé”, que
em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade.6
Ratzinger contribuiu muito para melhor compreendermos esta questão. No ano da fé, o Papa Bento XVI recordou o critério de Jesus: a fé "que atua pelo amor”7, e até hoje tem sido assim. "A fé é um caminho, e é preciso reconhecer as etapas".8 A história da Igreja assumiu este caminho, que na verdade é uma escalada, pois visa uma elevação. Não é mesmo um caminho fácil. "Ninguém encontra, logo de partida, o meio certo".9 E nem é também um caminho percorrido sozinho, pois ser Igreja é ser comunidade. Assim como na história pessoal de cada um, há tropeços, desordenamentos, excessos, equívocos e até maldades, que colocam barreiras, emperrando muitas vezes o esforço pelas virtudes necessárias para alcançar Aquele que É o Altíssimo. "Faz parte da fé a paciência do tempo".10 E a Igreja tornou-se "perita em humanidade" justamente porque tem paciência. Afinal, já são vinte séculos de percurso. E toda vez que ela foi fiel à Tradição (aos preceitos da Sagrada Aliança), a sua história foi exuberante. Mas é uma história de luzes e sombras, e de sombras muito espessas quando cedeu às tentações oferecidas ao próprio Jesus no deserto. De modo especial com o modernismo, tais tentações tiveram maior apelo. Assim como Jesus deu o exemplo, a Igreja ergueu a humanidade a níveis elevados de civilização quando soube ser força de resistência e levantar o olhar para a destinação última do homem: estar ou não com Deus. "O essencial da religião é a relação do homem com o desconhecido para além de si mesmo, com o que a fé chama Deus".11 É missão da Igreja levar o homem até Deus, daí seu papel condutivo. Falhar nesse sentido é dificultar o projeto de Deus, com as dolorosas conseqüências conhecidas, em todos os aspectos. "Se Deus não está presente, o mundo desertifica-se e tudo se torna aborrecido, tudo é completamente insuficiente".12 Por isso a responsabilidade ainda maior da atuação dos que são Igreja, dos que tem postos nela (religiosos e leigos), no desafio do encorajamento à fé que deve sempre atuar pelo amor, em consonância com os critérios de Jesus.
Desde o início, a Igreja se viu em combate, com muitas forças inimigas. Na primeira fase, o sangue dos mártires surpreenderam os que procuravam entender que força era aquela que os movia a grau tão alto de heroísmo e santidade? Não era a defesa de uma convicção apenas conceitual, simplesmente uma grande idéia, bonita e comovente. Mas a adesão consciente a uma Pessoa, a Jesus Cristo, que inúmeras vezes repetia aos seus discípulos: "Não tenham medo!" Mesmo depois, institucionalmente forte, os santos sempre se viram perseguidos, de muitas formas, principalmente quando propunham à Igreja maior fidelidade ao Mestre fundador. "Cada santo é um reformador, na medida em que dá uma nova vitalidade à Igreja e também a purifica".13 A imagem da rede lançada ao mar utilizada pelo próprio Jesus nunca deixou de ter atualidade. Especialmente hoje, insistiu Bento XVI em dizer que a rede apanha bons e maus peixes, e caberá ao pescador fazer o discernimento. Mas somente Ele poderá fazê-lo.
Santo Agostinho é um dos exemplos do quanto uma personalidade convincente, junto à comunidade de fé, pode fazer em tempos de grave crise. Na sua época, ele teve "a impressão de assistir uma derrocada total".14 Tudo parecia ruir a sua volta. "Daquilo que ele amara, proclamara e defendera - que restava agora?"15 Tal é o sentimento que assalta a muitos hoje, em meio ao contexto cada vez mais desafiante da pós-modernidade, com hostilidades mais intensas contra os que professam a fé na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta mesma fé deu força à Igreja, nos tempos de grandes tempestades, e lhe fez superar as ondas aparentemente gigantescas das heresias e das ideologias totalitárias. Pelo testemunho dos santos foi possível novamente ver Jesus acalmar as águas, e a Igreja prosseguiu seu percurso, mais purificada e mais desafiada por novas tormentas. O cisma de 1054 e a Reforma Protestante foram murros na espinha dorsal, mas a Igreja prosseguiu, combalida pelos estremecimentos, reerguida e renovada, sem que as suas raízes fossem atingidas, e conseguiu frutificar mais. Muitas vezes a Igreja pareceu entrar em colapso. Houve exageros, violências, abusos e injustiças de muitos de seus filhos, como a condenação de Santa Joana d’Arc à fogueira. As Cruzadas e a Inquisição tiveram seus excessos, mas também seus santos. São Luís IX e São Pedro de Arbués são exemplos notáveis! O primeiro alcançou com o seu testemunho "os altos ideais da cruzada"16, tornando-se "um rei escatológico"17, "o mais piedoso dos reis da terra".18 O segundo (que viveu um período de auge da Espanha justamente por se afirmar católica) foi o mártir defensor da fé, de alma nobilíssima a sofrer no punhal de seus adversários, que eram os inimigos do bem e da verdade que ele assumiu com inteira fidelidade.

Igreja e Modernismo: valores inegociáveis
E veio então o nevoeiro do modernismo, com seus ímpetos de desligamentos, rupturas e descontinuidades, fazendo impregnar sobre o solo da história, substâncias de efeitos letais, até então sem precedentes. Ainda no seu início, o poeta romântico Shelley exclamou: "Oh, ando impaciente esperando a dissolução do cristianismo".19 Pouco depois Nietzsche disse ter constatado a morte de Deus. Mas quando os ateus anunciam que Deus morreu, Ele reaparece, aqui e ali, ressuscita, deixando os ateus sem saber o que fazer com um Deus que eles não conseguem fazer desaparecer da história.


Durante muito tempo se indagou se é possível conciliar Igreja e Modernismo. Muitos se empenharam por isso, o esforço mais recente de repercussões bastante inquietantes, pode talvez ser resumido pela expressão aggionarmento. Cinquenta anos depois, certas práticas decorrentes de interpretações e instrumentalizações do Concíclio Vaticano II provocam angústias e apreensões. Há componentes culturais e doutrinais entre Igreja e Modernismo inconciliáveis, o que o Papa Bento XVI enfatizou ao ressaltar como valores inegociáveis. Enquanto a Igreja buscou sempre a unidade, "a modernidade é a cisão da sociedade cristã".20 São forças antagônicas e antípodas. Como então esperar uma convergência, se o furor da modernismo tem a Igreja, desde o início, como um alvo principal, visando sua dissolução? Os modernistas nunca esconderam a aversão para com a Igreja, e tudo fizeram para sistematizar uma corrosão de "suas fibras mais vitais"21, atacando a Igreja por fora e também por dentro da instituição. Com a coragem que lhe valeu a santidade, o Papa São Pio X definiu o modernismo como "a síntese de todas as heresias"22, com sua "audácia sacrílega"23, que investiu o ataque mais orquestrado das forças hostis contra a Igreja, utilizando-se de táticas e estratégias sutis e sofisticadas, para "derramar o vírus por toda a árvore, de sorte que coisa alguma poupam da verdade católica".24 Os inimigos mais perigosos passaram a agir por "dentro da Igreja"25, e já há tempos "tramam seus perniciosos conselhos e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem"26 E os ataques externos e internos se intensificaram cada vez mais, no afã de fazer com quem ninguém mais suporte a sã doutrina.

Mas é justamente na defesa da sã doutrina que a Igreja encontrou e sempre encontrará a providência de Deus, a proteger-lhe de seus inúmeros inimigos. Por isso "a presença dos santos foi sempre um sinal inquietante e muitas vezes incômodo para os seus contemporâneos."27 O itinerário de todo santo é marcado pelo deserto e pela cruz, a exemplo do que viveu Jesus, o Divino Mestre. Até mesmo no interior da Igreja, seguir a Jesus pode, muitas vezes, tornar-se um calvário. Hoje, por exemplo, muitos padres, desejosos de prestar o devido culto litúrgico a Deus, sofrem padecimentos incontáveis por parte até mesmo de seus bispos, quando optam pela celebração da Missa Tridentina. Eles encontram o apoio do povo, obtém um número expressivo de fiéis que querem celebrar a Missa Tradicional, em latim, mas são rechaçados por aqueles (lobos em peles de cordeiro) que insistem numa liturgia cada vez mais profana, cujo resultado tem sido não uma aproximação com o povo, mas um esvaziamento espiritual, com a consequente evasão de fiéis. Com o motu próprio de Bento XVI, o movimento pela valorização da Missa Tridentina tem avivado a esperança de a Igreja evitar o ataque de seus inimigos contra a Sagrada Eucaristia, e a Missa Tradicional é a melhor defesa contra tais investidas. Depois de atingir duramente a moral cristã, os inimigos da Igreja desejam atingir a sacralidade da Eucaristia.

Em certos momentos da história da Igreja, o joio parece ser mesmo mais abundante. Mas, como maravilhas do cotidiano, a santidade desponta com a sua coragem e vigor, a dar brilho e perdurabilidade ao Corpo Místico de Cristo, do qual pertencem todos os que crêem em seus ensinamentos e, de modo especial, na sua ressurreição e realeza. É uma história cheia de altos e baixos, sempre surpreendente. Um corpo robustecido pelo Espírito Santo, de ânimo permanente, apesar das fraquezas de muitos de seus membros. Não foram poucas as faltas cometidas pelos filhos da Igreja"28: houve condescendências inaceitáveis, omissões vergonhosas, incoerências, impasses e enfrentamentos inevitáveis. Mas também iniciativas civilizatórias, de esplendor humano universal, de fecundidade caritativa em defesa, proteção e promoção da pessoa humana, em todos os aspectos. Houve beleza e arte, ciência e genialidade, e histórias edificantes. E até em nossos dias, há excelsas virtudes de uma sã minoria que correspondem de modo admirável ao projeto de Deus, com profundo realismo. E por conta disso tudo, o cristianismo continua influindo."A Igreja é uma sociedade viva que atravessa os séculos"29, e experimenta como todo organismo vivo, períodos de debilidade, até mesmo enfermidade, decorrentes sempre do enfraquecimento às vezes até à exaustão, provocado pelo acúmulo de pecados pessoais e sociais. Mas a Igreja alcançou, enquanto instituição, significativa longevidade, porque soube se corrigir dos próprios erros metodológicos, e aprendeu muito também com os erros de seus adversários. Tudo isso, aliado à sua clássica paciência, que faz dela a antiqüíssima e certamente a mais promissora das instituições existentes. Enganam-se aqueles que acham que ela esteja esgotada ou nocauteada. "A Igreja está viva e é jovem!"30, afirmou Bento XVI em sua homilia inaugural como papa, em 2005. Por isso, reforço, nesse momento, o amor à Igreja e a esperança de que o ano da fé seja capaz de revelar "o autêntico rosto de Deus"31 ao mundo: um rosto que não é uma máscara, nem uma fantasia, mas uma realidade viva, a expressar um olhar sempre benevolente.
Igreja revive o drama de Sansão
Joseph Ratzinger foi sempre fiel à verdade, sofreu por ela e procurou manter a mesma fidelidade no ministério petrino, agora com suas forças extenuadas. O seu drama faz a Igreja reviver o de Sansão e Dalila. “E Sansão acabou por confiar-lhe o seu segredo. ‘Sobre a minha cabeça, disse ele, nunca passou a navalha, porque sou nazareno de Deus desde o seio de minha mãe”.32 Sansão abriu todo o seu coração a Dalila. Foi isto o que se quis com o aggionarmento do Vaticano II? Agradar Dalila, com todo o seu coração? Por tudo isso faltou-lhe hoje o vigor necessário.

E então, reafirmo convictamente: só a Tradição da Igreja poderá lhe dar a juventude que se espera para a nova primavera que se almeja. Estou convencido disso, que pelo amor à Santa Igreja, queremos reafirmar a aliança que Deus estabeleceu com Abraão e celebrada por Melquisedec, com o pão e o vinho.33


Notas:

1. H. tristam Engelhardt, Jr., Fundamentos da Bioética, p. 30, Edições Loyola, São Paulo, 1998.
2. (http://www.youtube.com/watch?v=rhxZupJ08Z8)
3. Joseph Ratzinger, O Sal da Terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no Limiar do Terceiro Milênio – Um Diálogo com Peter Seewald , p. 209, Ed. Imago, 1997.
4. Ib. p. 208.
5. Ib. p. 185.
6. Bento XVI, Carta Apostólica Porta Fidei,12.
7. Bento XVI, Carta Apostólica Porta Fidei,6.
8. Joseph Ratzinger, O Sal da Terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no Limiar do Terceiro Milênio – Um Diálogo com Peter Seewald , p. 78, Ed. Imago, 1997.
9. Ib. p. 79.
10. Ib. p. 27.
11. Ib. p. 19.
12. Ib. p. 23.
13. Ib. p. 212.
Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo – II – A Igreja dos Tempos Bárbaros, Cap. 1º – O Santo dos Tempos Novos, p. 11, Livraria Tavares Martins, Porto, 1961.
Ibidem.
Jacques Le Goff, São Luís – Biografia, p. 187, Editora Record, 2002.
Ib. p. 193.
Ib. p. 195.
19. Octavio Paz, Os Filhos do Barros, p. 67, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1984.
20. Ib. p. 47.
21. São Pio X, Carta Encíclica Pascendi Dominici Gregis, Introdução (http://www.vatican.va/holy_father/pius_x/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_19070908_pascendi-dominici-gregis_po.html)
22. Ibidem.
23. Ibidem.
24. Ibidem.
25. Ibidem.
26. Ibidem.
27. José Miguel Cejas, Os santos, pedras de escândalo, p. 13, Editora Quadrante, São Paulo, 1997.
28. Memória e Reconciliação: A Igreja e as culpas do passado, Introdução Comissão Teológica Internacional,2000 (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_con_cfaith_doc_20000307_memory-reconc-itc_po.html)
29. Memória e Reconciliação: A Igreja e as culpas do passado, 1.4 Comissão Teológica Internacional,2000 (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_con_cfaith_doc_20000307_memory-reconc-itc_po.html)
30. http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2005/documents/hf_ben-xvi_hom_20050424_inizio-pontificato_po.html
31. Memória e Reconciliação: A Igreja e as culpas do passado, 1.4 Comissão Teológica Internacional,2000 (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_con_cfaith_doc_20000307_memory-reconc-itc_po.html
32. (Juízes 16, 17)
33. Gn 14,18


Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Especialista em Bioética, é pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
E-mail: hrneryprovida@gmail.com


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