Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Todo cuidado é pouco: Editorial do Clube Militar é nitroglicerina pura!

Delmiro Gouveia


O Presidente do Clube Militar, general Gilberto Pimentel postou na página do tradicional instituição na internet, um excelente editorial. No texto, ele critica a situação nacional, a crise econômica, a corrupção institucionalizada e também coloca em suspeição a atuação dos ministros do Supremo Tribuna Federal…
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NÃO PERMITAMOS A TROCA DE SEIS POR MEIA DÚZIA

General Gilberto Pimentel
Estamos na iminência de um novo governo. É inevitável que assim seja. Nosso país não parou somente. Está em queda livre. A incompetência e a irresponsabilidade estão destruindo nossa economia, enquanto a presidente, desesperada para se manter no cargo, inferniza a vida dos brasileiros com seus discursos ameaçadores e vazios.
Pioram rapidamente as contas públicas, o desemprego segue em ascensão e a produção diminui a cada dia com o prolongado declínio dos investimentos. O buraco nas contas públicas chegou a 5,77 bilhões, segundo os últimos cálculos do Banco Central. Não há Brasil que suporte.
Mas não é só isso. A corrupção foi institucionalizada. Nunca antes na história deste país se roubou tanto quanto nos últimos 13 anos. O governo petista nem esconde mais que virou um ajuntamento de larápios. E contaminou todas as instâncias do poder político, sobretudo, mas não somente, o Executivo e o Legislativo.
Os presidentes do Congresso são réus e uma grande parte dos representantes do povo naquela Casa têm contas a pagar por envolvimento em atos de corrupção explícitos e desvio de conduta ética e moral. O Brasil não é mais visto com o respeito de antes pela comunidade internacional. Não merecemos isso. Precisamos de uma nova oportunidade, por pequena que seja.
Um novo governo, não nos iludamos, provisório nesse contexto, terá pouca chance de obter algum êxito sem um grande acordo entre os homens de bem que ainda restam na nossa política, nem tantos, e sem a participação e a cobrança permanente da sociedade.
Mas há algo ainda essencial: o afastamento e a punição rigorosa de todos os representantes do povo que desmereceram a confiança neles depositada. Inconcebível que se fale em imunidade para ladrões. Em especial para assaltantes dos cofres públicos. Suas punições, ao contrário, devem ser exemplares e extremamente rigorosas. Sem isso nada feito.
Dados do Supremo Tribunal Federal (STF) – foro para julgamento de deputados e senadores – infelizmente não trazem qualquer alento nesse sentido. Não punem políticos que praticam crimes. Algo de muito errado e suspeito se passa naquela suprema Corte. A prescrição acaba sendo a regra geral. Uma vergonha que precisa ter fim se desejamos mudar esse País.

















EXTRAÍDADETRIBUNDAINTERNET

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