por Maria Inês Dolci Folha de São Paulo
Ao se acompanhar o desempenho ladeira abaixo das ações da Petrobras é de
se dar razão aos pequenos investidores avessos a aplicações de risco.
Quem seguiu os conselhos dos especialistas e usou o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da estatal em 2000, e as
manteve até hoje, amargou prejuízos.
Papéis da empresa que já valeram R$ 50, agora atingiram pouco mais de
R$ 4,00, algo inimaginável quando das boas perspectivas com a descoberta
do Pré-Sal e o cenário econômico favorável.
Ainda que na comparação com o rendimento do FGTS constata-se que quem
comprou ações da Petrobras desde 2008 obteve lucros, pois as ações
valorizaram 134,24% desde 2000, enquanto o rendimento do FGTS ficou em
93,61% até 2014.
Para evitar perdas maiores, pequenos investidores devem evitar mexer na
carteira. O ideal é aguardar e ver se as cotações voltam a subir.
Para recuperação de perdas de investimentos em ações da empresa, o ideal
é entrar com ações coletivas, como os acionistas minoritários que se
organizaram ano passado.
Nos Estados Unidos há ações em andamento movidas por portadores de ADRs,
recibos que representam ações de uma empresa estrangeira em bolsa de
Nova Iorque.
Entidades de defesa do consumidor não têm como atuar neste caso, pois o
investidor, no mercado de ações, não é considerado consumidor.
EXTRAÍDADETRIBUNADAINTERNET
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