Rodrigo Tolotti Umpieres Bloomberg/iG Notícias
O pessimismo em relação ao Brasil está cada vez maior e agora até o maior banco privado do País, o Itaú Unibanco (ITUB4) ressalta suas grande dúvidas com o futuro da economia. A reforma “precisa ser mais drástica agora, porque se você não faz nada agora, em alguns anos o Brasil se tornará a Grécia da América Latina, e não queremos que isso aconteça”, disse Ricardo Marino, vice-presidente do banco, em entrevista concedida à Bloomberg em Davos.
Marino afirmou que há um risco do Brasil se tornar a Grécia da América Latina e também destacou que o segmento de crédito corporativo está se deteriorando. “A oferta de crédito está diminuindo porque os bancos estão mais avessos ao risco”. “Começamos a ver deterioração do crédito no segmento corporativo, no middle market e, como o desemprego segue crescendo, também deve afetar o varejo ao longo deste ano”.
Apesar da visão bastante pessimista, Marino afirmou que as difíceis condições do mercado na região podem criar oportunidades de aquisição. “Todas as grandes aquisições e grandes movimentos que fizemos foram em tempos de crise”, afirmou durante o Fórum Econômico Mundial. “É hora de acelerar”, disse ele, acrescentando que o banco estaria particularmente interessado em um banco privado voltado para clientes da América Latina.
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