Osmar José de Barros Ribeiro
Desde o início da sua carreira política, o crescente apoio recebido dos eleitores deixa claro que as bandeiras que defende são as mesmas esposadas por grande parte da “maioria silenciosa” que é nacionalista (sem xenofobia), conservadora, anti-comunista e que se opõe à cultura homossexual, cuja implantação é o sonho do Ministério da Educação. Não menos importante é salientar que os anos passados na política não enfraqueceram a coragem moral de defender suas convicções, entre elas a admiração pelos governos militares, hoje convenientemente esquecidos por muitos que deveriam defendê-los e às suas incontestes realizações.
Nos dias que correm, quando um ex-presidente da República esposa a descriminalização do uso de drogas e juízes consideram não constituir crime portar drogas para “uso próprio”, Bolsonaro, sabendo que a propagação das mesmas enfraquece o moral do povo, é firme defensor do combate ao tráfico e aos traficantes.
Muitos consideram que o deputado é despreparado para as funções presidenciais, quiçá esquecidos de que um torneiro mecânico, líder sindical, conseguiu ser eleito e reeleito para as mesmas, além de eleger e reeleger uma candidata sua, ainda que hoje esteja temeroso dos resultados penais do aparelhamento do Estado em benefício do seu partido político.
Ninguém, em sã consciência, pode estar satisfeito com a atual situação da nossa Pátria em termos políticos, econômicos, sociais ou morais. Estamos à beira do naufrágio como Nação. A necessidade de remédios amargos torna-se, a cada dia, mais e mais evidente. Somente alguém disposto a enfrentar e vencer os defensores das idéias “politicamente corretas” e os grupos econômicos externos e internos que pensam apenas no lucro com negócios e negociatas, será capaz de tirar-nos do atoleiro no qual caímos. Acredito que o Brasil necessita de pessoas de caráter firme, que não se dobrem a pressões de qualquer origem e tenham a coragem de expor e defender suas convicções.
Há urgente necessidade, na Presidência da República, de quem saiba escolher seus auxiliares pela capacidade de realizar e não por pertencer ou ser indicado por este ou aquele partido político.
Será dele o meu voto, na esperança de ainda poder assistir, num seu eventual governo, o renascimento do Brasil.
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