Gen Bda Paulo Chagas
Se acreditamos de fato na DEMOCRACIA, temos que entender, o quanto antes, que assim como o derrotismo, o conformismo e a acomodação são os melhores antídotos contra as mudanças que queremos ver realizadas no Brasil, o imediatismo é o germe que não nos permite aprofundar o conhecimento e que compromete o nosso futuro enquanto nos mantém vulneráveis à demagogia das lideranças de palanque e nos compele à insensatez da superficialidade nas escolhas e nas decisões.
Ninguém tem dúvidas - em particular Lula, Dilma, seus comparsas e os políticos em geral - de que a maioria absoluta do povo quer mudanças na política brasileira e que juntou-se ao grupo dos que sempre souberam o quanto os brasileiros têm sido enganados e induzidos a fazer escolhas que só aos canalhas interessam.
Esta é a realidade a ser explorada e maturada por aqueles que conhecem e acreditam na democracia. Este é o significado dos “panelaços” e das últimas três manifestações de rua. Esta é a agarra que nos dá o apoio para mais um lance seguro na exaustiva e longa escalada rumo à conquista do topo da montanha. Esta é a FORÇA que os fará respeitar a vontade e os direitos dos verdadeiros e legítimos detentores do poder!
A utilização de qualquer outro meio para conquistar a montanha é o mesmo que só rezar e entregar, sem mérito ou luta, o futuro nas mãos dos outros.
É preciso confiar no processo democrático e entender que não há atalhos para a conquista da maturidade política. É preciso acreditar que não há, nem pode haver, força maior do que a vontade da maioria. É preciso mudar o comportamento e eliminar do quadro de representantes e dirigentes aqueles que transformaram a carreira política em sinônimo de esperteza e de desonestidade. É preciso que os derrotistas, os acomodados e, principalmente, os imediatistas se unam aos que, antes de tudo, acreditam em si próprios e no poder da vontade nacional e que contestam e protestam, ao vivo e nas cores da pátria, contra o estado de coisas que nos empobrece econômica e moralmente!
Sérgio Moro está a nos mostrar que as instituições, mesmo aparelhadas, estão vivas e que, com o trabalho intenso e bem feito dos homens e das mulheres de bem, a imundice que tomou conta da política pode ser eliminada. O pavor que se apodera dos Congressistas é uma prova disso e nos mostra o quanto temos errado nas nossas escolhas. É preciso, portanto, acreditar que é possível, necessário e urgente mudar o perfil dos nossos representantes.
As eleições de 2016 serão a primeira oportunidade para mostrarmos que não estamos acovardados, que não somos derrotistas, que não estamos apenas rezando, mas trabalhando e lutando para conquistar, com a força da nossa vontade, o futuro que queremos para o Brasil!
Gen Bda Paulo Chagas
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