Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O peixe e o gato

VLADY OLIVER


É simplesmente estarrecedor o que estamos vendo acontecer no Brasil. Ninguém governa. Ninguém investiga. Ninguém denuncia. Um Setúbal se alinha com um índio cocaleiro vagabundo pra defender a pretensa probidade administrativa de uma camarada de armas e baionetas. Cerveró – aquele dos lindos olhinhos; um no peixe, outro no gato – afirma que roubou bem roubado, a mando do “sheik”, para pagar as contas de campanha do lulão e sua gangue. Gráficas fantasmas foram usadas para lavar dinheiro roubado da estatal picareta. Dezenas de ônibus levam o MST pra cima e pra baixo, com a nossa grana. Dona baioneta está metida até o pescoço na causa pilantra E NINGUÉM INVESTIGA.
Como eles se olham no espelho de manhã? É claro que não tenho bandidos de estimação, mas recebo um post do livro de caras, do Zuquinha Berg, onde se lê que Cunha foi citado uma vez na Lava Jato, Dilma treze e Lulão dezessete. E a? Aí ninguém da imprensa se interessa pelo caso. Aí a dona afirma que fazer o bonecão do Lula preso é um desserviço à nação. Ela é um desserviço à nação, isso sim. Conheço bem as seitas e afins, pois fui obrigado a conviver com uma bem de perto, que havia amealhado o complexo de comunicação onde eu trabalhava.
Essas pessoas pensam com o fígado e não com a cabeça. Não duvido que a mente perturbada dessa senhora esteja em ebulição tão somente para se vingar do brinquedo que vai perder mais cedo do que tarde, como se fala nas terras do sheik ladrão do petróleo superfaturado. Ela só quer ferrar com o país que não a suporta. Tira o vice e coloca um capacho qualquer no lugar, não para fazer a articulação política, mas para demonstrar que não está nem aí para o valor que as coisas possam ter.
Muito diferente dos lordes que mandam fazer e não sujam as mãos com a sujeira do cargo, a dona é uma franco atiradora. Dá ela mesma uma paradinha num caixa eletrônico qualquer de um país vizinho e leva ela mesma as malas de grana desviada para eleger alguma múmia bolivariana num rincão qualquer daquela “Pátria Grande”, que só é grande mesmo na cabeça afrescalhada dessa gente rumbeira. Daí temos um desfile de Veríssimos, Laertes, Duviviês, todos nos chamando de cachorros, ameaçando invadir o país com bolivianos em charretes, caso a quadrilha seja apeada do poder. E a tal “governabilidade”, alardeada por doze entre dez esquerdossauros elegantes deste sítio arqueológico tupi, acaba por passar pelas armas de saliva dos Vágners, Stédiles e outros nojentos de igual envergadura.
Qual é a desses senhores? Será que eles acham mesmo que vão continuar a nos fazer de otários? Que esqueceremos a Smartmatic? O Dirceuzinho? O rabo seco de um genuíno vigarista, apalpado pelos ursinhos carinhosos em direção à zona eleitoral onde é chegado em derrubar velhinhas indefesas? A grana desviada para a causa pilantra? Marilena? Erenice? Noronha e sua rosinha? Vade retro. Me encanta a memória seletiva desses canalhas reunidos. Por eles, nada de errado está acontecendo neste país. Até que as primeiras cabeças sejam separadas dos corpos. Aí veremos com quanta verborragia barata se faz uma primavera árabe nos palácios daqui mesmo.
A piora da situação do país é estranhamente boa para petistas, banqueiros e bispos daquelas igrejas que te escalpelam até o talo. Porque será, não é mesmo? O vermelho em suas contas te diz alguma coisa? Eles não estão nem aí para o futuro do Brasil, meus caros. Roubaram nosso futuro na mão grande, no discurso vazio e na prestidigitação mais rampeira e desavergonhada. E na companhia daquela outra quadrilha, que ficou lá fora vigiando os camburões.
A coisa começa a fazer sentido, não é mesmo? São uns calhordas. Uns calhordas com cargo público. São assaltantes. Ladrões do erário. Cretinos fundamentais arregimentados pela mortadela superfaturada. Cadê a puliça?







EXTRAÍDADEAUGUSTONUNESOPINIÃOVEJA

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