Dyelle
Menezes
Filas enormes
e salas lotadas em aeroportos, principalmente em feriados prolongados como o
Carnaval, não são problemas para os senadores. Os parlamentares recebem
atendimento diferenciado no embarque em Brasília. A utilização da “sala vip”
custa R$ 200 mil por ano aos cofres públicos.
De acordo
com a Casa, a sala é necessária em razão da base política da maioria dos
senadores não estar em Brasília, e sim nos seus estados de origem. Além dos
parlamentares, servidores de outros estados que vão à Casa também podem utilizar
o local como ponto de contato.
Além dos
gastos com a sala reservada, como o Contas Abertas já divulgou, os salários dos oito servidores que trabalham no local
chegam a R$ 22 mil. Os funcionários integram o Serviço de Apoio
Aeroportuário, unidade subordinada à Secretaria de Polícia do Senado. O
trabalho é “planejar, coordenar, e executar os trabalhos referentes à
assistência às autoridades e convidados do Senado Federal no embarque e
desembarque no aeroporto da Capital Federal; e executar outras tarefas
correlatas”.
Outro
gasto do Senado nesta semana foi com um psicrômetro. Com custo de R$ 1,1 mil, o
aparelho que contém dois termômetros idênticos colocados um ao lado do outro,
serve para avaliar a quantidade de vapor de água encontrada no ar. O novo
psicrômetro da Casa é digital, com 970 mm de comprimento e 9 mm de diâmetro.
Ainda na
linha de “luxos caros”, o Senado também vai gastar R$ 13,9 mil para a compra de
dosímetro digital. O aparelho é utilizado para medir a intensidade sonora em
decibéis (dB). O acessório do Senado possui display LCD, escala selecionável de
70 a 140 dB, estojo, pilhas, software e cabo com microfone.
Despesas
médicas e odontológicas
O senador
Pedro Simon (PMDB-RS) deixou o cargo depois de 32 anos ocupando cadeira da
Casa. Algumas despesas do parlamentar no ano passado, no entanto, estão sendo
ressarcidas agora. O Senado reservou R$ 15,4 mil para devolver despesas médicas
e odontológicas ao ex-senador.
Música e teatro
no Legislativo
A cultura
está a mil no Legislativo. A contratação de maestro para prestar serviços de
regência ao coral do Senado Federal custará R$ 1,9 mil. Os serviços do
profissional envolvem educação vocal, educação musical, repertório, performance
e ensaio do grupo. O valor se refere ao período de 17 a 31 de dezembro de 2014.
A Câmara
dos Deputados, por sua vez, empenhou R$ 33,3 mil para contratar apresentações
teatrais. O temas apresentados são variados e fazem referência à história do
Brasil, de Brasília e do Parlamento. As apresentações acontecem durante visitas
e eventos no Congresso Nacional em finais de semana, feriados e eventuais
solicitações, como datas comemorativas.
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