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Se o réu de um
processo sobre o escândalo for absolvido ou receber pena que a Justiça
americana considere insuficiente, ele ainda poderá ser condenado nos EUA
No
front interno do petrolão, aumentam as especulações em torno da lista
de políticos envolvidos no escândalo, a ser liberada pelo Ministério
Público Federal, enquanto se movimentam o Ministério da Justiça, a AGU e
a CGU — Advocacia e Controladoria-Geral da União —, para livrar
empreiteiras de punições, desejo expresso da presidente Dilma Rousseff.
Também
transparece, em toda essa operação política, o temor do governo e do PT
com a possibilidade de executivos e acionistas de empreiteiras
assinarem acordos de delação premiada, pelos quais poderiam implicar
algum poderoso de ocasião no esquema de roubalheira montado por PT e
aliados (PP e PMDB) na estatal.
Mas os pesadelos de implicados no
petrolão não se esgotam aqui, porque há também um front externo do
escândalo, não fosse a Petrobras uma empresa globalizada, com ações na
Bolsa de Nova York, títulos de crédito emitidos no exterior e uma enorme
malha de fornecedores mundiais, alguns deles envolvidos no esquema de
propinas.
Livrar-se de punições no Brasil — por debilidade da
legislação, falhas judiciais, amizades em Brasília, o que seja — não
significa que o participante do petrolão estará livre de dores de
cabeça.
Ele pode, por exemplo, ser apanhado pela Justiça dos
Estados Unidos, onde as reclamações formalizadas até há poucos dias
somavam prejuízos alegados de meio bilhão de dólares, segundo
informações da Bloomberg. A maior parcela dessa cifra é de investidores
institucionais, entre eles fundos de pensão de funcionários públicos.
Reportagem
do jornal inglês “Financial Times”, da edição de domingo, trouxe a
opinião do advogado canadense Marin Kenney, especializado em recuperar
dinheiro perdido em fraudes empresariais. Segundo ele, o caso Petrobras
transita num “ambiente multijurisdicional". Ou seja, em diversas
Justiças.
São citados dois exemplos: estão envolvidas nessa
história a britânica Rolls-Royce e a holandesa SBM, citadas como
pagadoras de propinas. No caso da SBM, há um processo específico contra a
empresa em tramitação na Holanda, porque a companhia distribuiu
dinheiro ilegal em escala planetária.
Nos Estados Unidos,
transcorrem investigações na SEC (a CVM americana) e no próprio
Departamento de Justiça (DoJ). De acordo com o “FT”, se o DoJ considerar
as instituições brasileiras muito lenientes nas punições no petrolão,
ele deve deflagar ações nos Estados Unidos contra os envolvidos no
escândalo.
Cita-se o caso de corrupção ocorrido entre a
norueguesa Statoil e o Irã, em 2006. O DoJ entrou no assunto porque a
Statoil tem ações em Wall Street, como a Petrobras. Resultado: o
Departamento de Justiça triplicou a multa recebida pela Statoil na
Justiça do seu país, a Noruega.
Cabe repetir: o lulopetismo não teve visão estratégica ao conectar o caixa da Petrobras a seu projeto de poder.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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