Ernesto Caruso
Quem sabe uma pitada de recalque na escolha do futuro ministro da Defesa, Jaques Wagner. No passado José Genoíno, ex-guerrilheiro, capturado pelas forças legais e vivo até hoje, com passagem pela Papuda por corrupção, foi apenas cogitado para esse elevado cargo. Ainda bem...
Eis que o governo Dilma depois do deprimente relatório da Comissão que nunca se pretendeu ser da verdade escolheu o ex-governador da Bahia para ser o elo com as Forças Armadas.
Muito próximo do pensamento dos integrantes dessa Comissão, Wagner não se furta de colocá-lo em prática quando pode, como na mudança de nome de um colégio estadual inaugurado em 1972, para Carlos Marighela em 2014 e fazer um museu para perpetuar o “Gandhi” brasileiro. E quem foi Marighela? Basta ler o Manual do Guerrilheiro Urbano de sua autoria. Boas lições como expropriação de recursos do governo, do comércio, da indústria; ações violentas para não deixar dúvidas das intenções dos revolucionários; assaltos a bancos (aulas para o bandido comum, rotina hoje que assola o país).
Mais: aprimoramento técnico, preparo de bombas molotov, artefatos caseiros; como destruir pontes e trilhos de trem; ocupação de fábricas e escolas; sabotagem, explosão, dinamite.
A entrevista de Marighela à rádio Havana onde esteve na Conferência da OLAS, 1967, dá uma ideia sobre os seus propósitos para a luta armada: “Não se trata que esta luta armada,... tenha que ser organizada somente pelo PCB ou por qualquer outra organização existente no Brasil, sejam as partidárias de Brizola, Arraes, Júlio... e as da esquerda católica...; que o movimento revolucionário brasileiro compreendesse a importância da primeira Conferência Latino-Americana de Solidariedade e que se juntasse aos esforços, como disse o comandante Che Guevara, de criar um, dois três, muitos Vietnãs.”. Pregação e desprezo pela vida de inocentes.
Vide o depoimento de Orlando Lovechio que passava em frente ao Consulado Americano em S. Paulo; uma bomba explode; perde uma perna; o sonho de ser piloto de avião se esvai na poeira, no escombro, na dor. De Jaime Edmundo Dolce, filho de Cardêncio Jayme Dolce, assassinado com mais dois seguranças no assalto pelos terroristas à Casa de Saúde Dr. Eiras, o lamento em 2014: “Meus irmãos e eu nos tornamos quatro dos 21 órfãos de pais depois da chacina...”. Ele tinha 10 anos. Os tiros de metralhadora, mortos e feridos (civis inocentes) na guerra suja, renderam 100 mil cruzeiros aos bandidos e que fizeram jus à indenização pelos governos de hoje.
Outra triste recordação. Flavio Regis de carvalho filho de Edson Regis de carvalho morto no atentado ao aeroporto dos Guararapes diz em 2014: “... vi o corpo do meu pai dilacerado; a cena que eu tenho na memória é que o corpo do meu pai da cintura para baixo não tinha nada.”.
Revelações recentes que vieram a público em reação exatamente por conta do desacreditado relatório da Comissão da “Verdade”, segundo os seus membros e a ex-terrorista Dilma, para “pacificar”.
Enquanto as repúblicas que sofreram com o comunismo derrubaram o Muro de Berlim e as estátuas dos seus mestres, LENIN, STALIN..., no Brasil se erguem monumentos e exaltam os seus péssimos aprendizes, tipo Marighela e, fazem a “presidenta” se emocionar.
Fim de ano dos “melhores”. Dezembro 2014. Relatório “isento”, afagos com os comandantes militares e a nomeação do novo ministro dos velhos conceitos.
fonte averdadesufocada
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