MIRANDA SÁ
“Creio no DNA todo poderoso/ criador de todos os seres vivos,/ creio no RNA,seu único filho,/ concebido por sua ordem a graça” (Oração do DNA)
Uma
extraordinária descoberta da ciência no século passado revelou que está
contida no corpo dos seres vivos a transmissão de caracteres
hereditários. Envolvidas nesse registro encontram-se no núcleo das
células o DNA e o RNA, ambos ácidos nucleicos.
A
sigla DNA vem de Ácido Desoxirribonucleico, que contém toda a
informação genética de um organismo. Conforme pesquisas científicas, o
DNA faz o RNA, sigla para ácido ribonucleico, que faz proteína.
Assim,
o RNA produtor de proteínas compostas que ficam no citoplasma celular, é
o mensageiro da informação contida no DNA, numa molécula formada por
duas cadeias na forma de uma dupla hélice.
O
desenho do DNA como a sua função, estão nas cabeças de estudantes do
ensino médio que realmente estudam, da mesma forma que são do
conhecimento de todos adultos escolarizados.
Sabemos
que o código genético, está no DNA, no núcleo das células, para onde se
dirigem as proteínas do RNA transmissor. Corpos mumificados de 4.000
anos como também sáurios congelados nas estepes siberianas revelam,
através do DNA, evidências incríveis.
Como
ilustração, usa-se figurativamente o DNA para indicar a movimentação
sócio-política de agentes públicos. Já escrevi em diversos textos que o
lulo-petismo traz em si o DNA da corrupção.
Anotamos
também as origens e a evolução maléfica de Lula da Silva,
diferentemente do filme de louvaminhas sobre sua vida. Pelo DNA
histórico e sociológico é facílimo encontrar a real trajetória desse
pelego sindical que se elegeu presidente da República.
A
cinematografia da realidade está chegando ao Fim, com duas indicações
do protagonista como réu, e uma denúncia contundente sobre o seu
envolvimento como chefe de um esquema criminoso.
Como
na espiral da dupla hélice do DNA acompanha-se a entrada de Lula na
vida sindical pelas mãos de um irmão mais velho, filiado ao Partido
Comunista Brasileiros, a quem veio a trair na luta interna pelo poder no
Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
Em
plena ditadura militar, como pelego da Volkswagen Lula mantinha uma
dupla personalidade, atuando de um lado como agitador político à frente
de uma geração oriunda da União da Juventude Comunista e católicos da
JOC, e do outro lado como informante do DOPS de São Paulo.
Através
dos órgãos da indústria automobilística alemã, relatórios do DOPS e
organização de sindicalistas no ABC paulista, chegou ao general Golbery
que lhe deu em 1980 a direção de um partido com a intenção de anular a
influência do PCB de Luiz Carlos Prestes e o PTB de Leonel Brizola.
Dessa
maneira surgiu o Partido do Trabalhadores, reunindo dissidentes
stalinistas do partido comunista, bases trotskistas, professores
obreiristas da USP e clero politizado pela “Teologia da Libertação”.
O
PT se apresentou como um partido de novo tipo. Contra as oligarquias,
contra o nepotismo, contra a exploração patronal e contra a corrupção.
Para se mostrar diferente, não assinou a Constituição de 1988, e Lula
tornou-se candidato repetido à Presidência e fez oposição ao Plano Real.
O
PT e Lula silenciaram diante da maracutaia de FHC para se reeleger; e
em troca, FHC cruzou os braços na candidatura de José Serra elegendo
Lula presidente da República e este, como nunca havia comido melado,
lambuzou-se.
Lula
enfrentou a crise do Mensalão negando a princípio tudo, alegando
surpresa e traição, e que não sabia da roubalheira desenfreada de seus
cupinchas; escapou do impeachment pela leniência do PSDB e do DEM, que
adotaram a estratégia do “deixar sangrar até morrer” e – sabe-se agora
–, também com o beneplácito de Joaquim Barbosa, livrando-o da
condenação.
Passado
o tempo, o Brasil assiste o “operário, sobrevivente” mergulhado até o
queixo no mar de lama da corrupção. Vê-se as suas escandalosas tramenhas
com Palloci, Mantega e Odebrecht para se manter no poder, encher os
cofres do PT, o bolso dos asseclas e o seu próprio, fundando uma
Propinocracia.
Se
a princípio, matreiro, formado na escola da pelegagem, negou mais duas
ou três vezes a participação nos saques, Lula já não pode esconder o
conhecimento do assalto à Petrobras, demais empresas estatais, o BNDES e
os fundos de pensão.
O
tempo, senhor da verdade e da razão, pelo voto democrático deverá
condenar Lula e a organização criminosa criada por ele. Falta pouco para
os brasileiros verem-no preso.
extraídadetribunadaimprensa
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