O Antagonista
Olhando a lista de clientes de Lula, o Antagonista chegou à conclusão
óbvia de que a maioria absoluta das empresas que pagaram para ouvi-lo
discursar poderiam ter interesse em usar sua influência para conseguir
benefícios fiscais, linhas de crédito ou gordos contratos na máquina
estatal comandada pelo PT. Lula deve achar que somos um bando de tolos.
Estão lá as empreiteiras enroladas na Lava Jato, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
Também está lá o Sinaval, presidido por Ariovaldo Rocha, citado na
agenda de Paulo Roberto Costa e dono da empresa PJMR Empreendimentos,
sócia da Fincantieri, controladora do estaleiro Vard. Ariovaldo tem
ligação estreita com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PT), pego no
grampo da PF em conversas com Ricardo Pessoa. E o estaleiro QUIP, hoje
QGI, que possui contrato para a construção de plataformas da Petrobras e
vem a ser integrado por empreiteiras da Lava Jato e pela PJMR, de
Ariovaldo.
A Ambev, que foi anabolizada pelo BNDES para se tornar um colosso
planetário, e o Grupo Petrópolis, dono da Cervejaria Itaipava, suspeito
de obter favorecimento em empréstimos no BNB.
A Helibrás, beneficiada com um contrato superior a US$ 1 bilhão para a
construção de 51 helicópteros para as Forças Armadas, hoje controlada
pela francesa Airbus.
Além da Telmex, que se tornou no governo Lula um dos maiores grupos de
telecomunicações e TV por assinatura do país (Embratel, Claro e NET). E o
BTG, outro campeão de privilégios, dentre eles a compra de ativos da
Petrobras na África a preço de ocasião.
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