por Cristiana Lôbo G1 - Globo.com
Além de assegurar que todas as doações são legais, os petistas também partem para o ataque e passam a questionar que não há suspeição sobre doações semelhantes a outros partidos e outros candidatos. O primeiro nome citado é o de Aécio Neves (PSDB), que foi para o segundo turno com Dilma e tem comandado as ações da oposição desde a posse. Para eles, "há uma tentativa de criminalizar as doações feitas ao PT".
Alguns sinais foram claros para mostrar que aumentou muito a preocupação da presidente Dilma com os termos da delação premiada de Pessoa: ela fez uma reunião de emergência na manhã deste sábado no Palácio da Alvorada e convocou os dois ministros citados – Aloízio Mercadante e Edinho Silva.
O terceiro chamado foi José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça e superior hierárquico da Polícia Federal que faz as investigações. A conversa se prolongou e até atrasou a saída de Dilma para a viagem aos Estados Unidos. Mercadante, que integrava a comitiva, acabou ficando. Os ministros passaram, então, a afinar o discurso.
O primeiro ponto determinado por Dilma foi questionar o que eles chamam de "vazamento seletivo" de informações na operação Lava Jato. Segundo os petistas, não se fala de outras doações feitas a outros partidos – se esquecendo da citação do nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que também foi citado e desmentiu ter recebido contribuição em caixa dois.
Na entrevista ao lado de Cardozo, Edinho logo questionou o que chamou de "tese da criminalização das doações ao PT", o que, segundo eles, não tem acontecido com outras campanhas.
Aloízio Mercadante, que não foi à viagem, mas também não participou da entrevista de Edinho, decidiu falar – e explicar o que havia dito na véspera, que as doações à campanha dele foram legais e têm recibo que já foi apresentado.
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