A serviço de FHC no Supremo, Moraes suspende nomeação de Ramagem para a direção-geral da PF

Com informações de Aguirre Talento e Thaís Arbex, O Globo

   FOTO ANDRADE JUNIOR

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a imediata suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro após a demissão do ministro da Justiça Sergio Moro, Ramagem é amigo dos filhos do presidente e foi coordenador da segurança de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.

Quem é Alexandre de Moraes?

Embora tenha sido indicado ao STF por Temer (PMDB), Alexandre de Moraes foi posto na Corte para operar em nome do PSDB.

Está a serviço de FHC, que entregou o Ministério da Justiça a Renan Calheiros, depois de comprar reeleição.

Mais: FHC, presidente, permitiu que Luiz Inácio Lula da Silva, maior ladrão da história da República, aparelhasse a máquina pública.

O Mensalão e o Petrolão não aconteceram ao acaso.

FHC cometeu outras travessuras:

Impediu que a oposição, no auge do Mensalão, deflagrasse o processo de impeachmente de Lula; posteriormente, ficou contra a condenação do petista e correu o mundo criticando a prisão do celerado que havia comandado o maior assalto aos cofres públicos de que se tem notícia no Planeta.

Ah! Por oportuno, é bom lembrar que FHC, em pleno escândalo do Mensalão, trouxe o 'colega' Barack Obama ao Brasil para afirmar:

"Lula é o cara!"

Uma afronta aos milhões de brasileiros honestos.

Como a bandalheira seguiu após a saída de Lula da Presidência da República, afinal Dilma Rousseff, como laranja, foi posta no Palácio do Planalto para dar sequência ao esquema montado pelo PT sob inspiração do Foro de São Paulo, a presidenA acabou cassada.

Mais uma vez, FHC correu o mundo, dessa vez para dizer que Dilma 'trambique' "é uma mulher honrada".

Surpresa com a desenvoltura do tucano Alexandre de Morais no STF?

Zero!

A propósito, outra vez FHC corre o mundo sugerindo a saída de Bolsonaro da Presidência da República.

Surpresa ZERO.

FHC, Lula, parte do Supremo e do Congresso Nacional acham que é inadiável o retorno da corrupção que assolou o Brasil sob tucanos e petistas.

Estão inconsoláveis com o fechamento das torneiras...

Nesta quarta-feira, Moraes atendeu a um pedido feito pelo PDT junto ao STF. "Analisando os fatos narrados, verifico a probabilidade do direito alegado, pois, em tese, apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de nomeação do diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios da impessoalidade, da moralidade e do interesse público", escreveu o ministro em sua decisão.

Ramagem havia sido nomeado na terça-feira e já estava despachando na sede da PF. Sua cerimônia de posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira.

Em sua decisão, Moraes ressalta que o presidencialismo garante amplos poderes para o presidente, mas exige o cumprimento de princípios constitucionais e da legalidade dos atos. Ponderou que o Poder Judiciário não pode interferir "subjetivamente" na administração pública, mas permite impedir que o Executivo "molde a administração pública em discordância a seus princípios e preceitos constitucionais básicos".

Em entrevistas nos últimos dias, Bolsonaro chegou a admitir que tinha relação de confiança com Ramagem, que antes de ser indicado para comandar a PF era diretor da Agência Brasileira de Inteligência.

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