Com informações da Revista Oeste
Habituados ao toma-lá-dá-cá que caracterizou a bandalheira no país, os 'líderes' do Parlamento, com aval do STF e apoio incondicional da velha mídia corrupta (exige o retorno do bolsa imprensa), ameaçam inviabilizar a administração pública.
Ao longo deste domingo, 19, manifestantes foram às ruas pedir uma maior abertura do Congresso em relação a pautas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro. A resposta da classe política, porém, será outra. As mobilizações irritaram ainda mais os líderes do Congresso e agora a expectativa é que, pelo menos no curto prazo, apenas matérias ligadas à crise da pandemia do coronavírus sejam aprovadas por Câmara e Senado.
Líderes de partidos aliados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e até mesmo de partidos mais alinhados ao governo, admitiram a Oeste em caráter reservado que apenas matérias diretamente relacionadas no combate ao coronavírus serão apreciadas pelo governo. Outras pautas, mesmo as de caráter econômico, devem ficar em “banho maria” durante a crise sanitária.
A ideia dos congressistas é ignorar projetos que sejam encaminhados pelo governo ou inviabilizar a sua tramitação. Um exemplo são as Medidas Provisórias (MPs). Seis Medidas Provisórias correm o risco de caducar nas próximas semanas. Entre as quais, estão a MP 910, que trata da concessão de títulos de terra pequenos produtores e a MP 904 que extingue o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Esta última, perderá sua validade já nesta segunda-feira, 20.
PEC do Saneamento
Outra matéria que não deverá ser prioritária neste momento é a chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Saneamento. A proposta passou pela Câmara e o ministro da Economia, Paulo Guedes, listou a matéria como uma alternativa estruturante para se atenuar os impactos da crise do coronavírus. Mesmo assim, senadores resistem em dar seguimento à tramitação da matéria sob o argumento de que o governo tenta usar a covid-19 para aprovar uma PEC de caráter não emergencial. Em linhas gerais, a PEC busca estimular o investimento privado no saneamento básico brasileiro.
Nesta segunda-feira, 20, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deveria se reunir com membros da oposição e com parte do Centrão para firmar uma estratégia coordenada contra o presidente. Desde a semana passada, Bolsonaro vem se aproximando de alguns líderes do Centrão para tentar isolar o presidente da Câmara. Agora, é Maia quem busca dar o troco no presidente da República, conforme apurou Oeste.
Durante o domingo, foram realizadas manifestações no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraná. Houve carretadas e buzinaços contra o Supremo Tribunal Federal (STF), contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a favor do relaxamento do isolamento social.
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro afirmou: “Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro. Chega da velha política” em meio a gritos de “Fora Maia” e pelo de fechamento do Congresso. A classe política, mais uma vez, parece ter ignorado o recado.
Com informações da Revista Oeste
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