por Claudia Sies Kubala.
Como já sabemos, o Brasil vivenciou uma epidemia de zika que resultou em um grande número de transmissões congênitas, onde o vírus passa da mãe para o bebê. Até 2019 foram confirmados 3,3 mil casos de crianças nascidas com microcefalia, malformação neurológica decorrente da infecção causada pelo vírus, um quadro assustador, principalmente, por apresentar, a grande maioria dos casos, em regiões de população humilde.
Devido a essas circunstâncias, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sancionou a Lei 13.985 de 2020 no dia 7 de abril, garantindo que essas crianças passassem a receber uma pensão vitalícia de um salário mínimo. Caso resolvido? Nem tanto...
Em meio a uma das piores crises já vistas no país, o presidente do STF, Dias Toffoli, resolveu marcar para o dia 24 deste mês o julgamento da ADI 5581, cancelado em maio de 2019 e que agora retorna como uma facada no coração daqueles que prezam pela vida humana. Novamente, o movimento abortista ressurge por meio dos juízes togados, buscando uma brecha para implementar em nosso país a cultura da morte. Ao liberar o aborto de bebês com microcefalia, abre-se um enorme precedente para o aborto em outras situações de malformação.
"As consequências da aprovação da ADI seriam desastrosas, como permitir o aborto eugênico de crianças com microcefalia, assim como outros tipos de deficiência... A brecha que isso pode dar para o Brasil se tornar um país como a Islândia, onde 100% dos bebês diagnosticados com síndrome de down, ainda no útero, são abortados no país." Dep. Federal Diego Garcia, Ag. Câmara, 25/03
Um ato que contraria a vontade da maioria da população, que há muito se manifesta em prol da vida, repudiando o assassinato de seres inocentes. Lembrando que prática do aborto matou mais de 42 milhões de crianças apenas em 2019, se tornando a principal causa de morte no mundo segundo o serviço de rastreamento Worldometers, cujos cálculos se baseiam nas estatísticas divulgadas pela OMS.
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