MIRANDA SÁ
A presidente Dilma reuniu-se por dez horas com 13 ministros e os
presidentes dos bancos Central e BNDES, para criar uma agenda positiva e
discutir investimentos em infraestrutura. A reunião se encerrou sem uma
conclusão concreta, a maior prova de que para o PT-governo é o fim dos
tempos…
Agonizando nos primeiros cem dias a partir da posse, a corroída e
desacreditada administração federal busca desesperadamente uma sobrevida
num cenário de inflação disparada e de expectativa de retração do PIB.
Lembrou-me o drama e suspense do filme norte americano com parceria
indiana “O Fim dos Tempos” (“The Happening”) do escritor e diretor M.
Night Shyamalan. No enredo tem a perspectiva de um acontecimento que
ameaça o mundo, contra o instinto humano fundamental de sobrevivência.
Nostradamus nas suas profecias anunciou para o século 21 o fim dos
tempos, sinais que nos levam à Bíblia, no alerta do Tessalonicenses
2.7-11: “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente
que seja afastado aquele que agora o detém”.
Cada país, cada povo, por lendas míticas ou por escrúpulos religiosos
– principalmente entre judeus, cristãos e islamitas – encontram
vestígios dos dias finais. No Brasil, a coisa se prende ao desastroso
governo do Partido dos Trabalhadores e os aliados que o apóiam por
ideologia distorcida ou simplesmente para participar do butim acumulado
pela corrupção.
Está no assalto ao patrimônio público o exemplo mais do que perfeito
da degeneração que está levando o PT-governo ao seu fim. Há que se ver a
ruína da maior empresa brasileira – que já foi um orgulho nacional, a
Petrobras – apresentando vergonhosamente um balanço que admite a perda
de R$ 21,6 bilhões com corrupção e má gestão.
A justificativa para o roubo, segundo a diretoria da estatal, deve-se
a “atos ilícitos perpetrados por empresas fornecedoras, agentes
políticos, funcionários da Petrobras e outras pessoas no âmbito da
“Operação Lava Jato.” E nenhuma palavra sobre os erros cometidos.
É estarrecedor que, na realidade, a petroleira não apresentava
prejuízo desde 1991, e agora contabiliza o pior resultado entre as
empresas de capital aberto brasileiras desde 1986.
Nas mãos de corruptos e corruptores coordenando o script do partido
que ocupa o poder, a empresa ficou refém de um esquema de corrupção, de
fraudes e das mentiras dos seus dirigentes, inclusive da própria
presidente Dilma, que comandou o seu conselho de administração.
Cobravam-se propinas de fornecedores que iam para o caixa do PT na
forma de “doações legais de campanha”, Por isso, a estatal não perdeu
apenas o seu valor de mercado, mais, sobretudo, a credibilidade.
Não é por acaso que este quadro de criminalidade provocou o ingresso
na Justiça dos fundos de investimentos dos Estados Unidos e da Europa
reivindicando indenizações pelos prejuízos causados aos investidores.
Isto acarreta o corre-corre do Palácio do Planalto, com reuniões que
servem apenas para marcar novas reuniões, com novos encontros
programados para o hilário bate-cabeça de ministros e assessores.
A História tem curiosos capítulos para registrar o declínio de uma
Era. O fim dos tempos do Império ficou registrado no último baile da
Ilha Fiscal… Na República dos Pelegos a fatídica reunião palaciana é
sinal do fim dos tempos do poder petista.
Vamos apressar a falência deste desgoverno. Mobilizando,
movimentando, protestando, indo às ruas para derrubar a bastilha do
opróbrio e da desonra patrocinados pela pelegagem lulo-petista.
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