Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

terça-feira, 31 de março de 2015

A política da crise

JOÃO BOSCO RABELLO O ESTADO DE SÃO PAULO

O deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) criou em palestra recente uma síntese que contrapõe à crise política, que chama de a política da crise. Refere-se ao comportamento dos atores nela envolvidos que passaram a cumprir roteiros próprios em que a pirotecnia prevalece sobre a busca de soluções que apontem um rumo ao país.

A política da crise, assim, retroalimenta a crise, graduando a intensidade das dificuldades impostas ao governo, dependente do êxito de um ajuste fiscal sob a responsabilidade do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para encontrar uma porta de saída que lhe devolva o oxigênio perdido desde que tocou fogo no modelo que estabilizara a economia.

O foco dessa guerrilha de facções está na base chamada (impropriamente) aliada, mais que na oposição formal, empenhada em construir agenda paralela, dissociada do esforço de reconstrução da economia, e cujo êxito parcial se deve exatamente à colaboração que o governo empresta com uma soma impressionante de erros em série.

Agora mesmo, ao dar início a uma reforma ministerial negada na véspera, a presidente Dilma Rousseff dá sinais contraditórios com a nomeação de um professor, Renato Janine, para a Educação, e o tesoureiro de sua campanha para gerir as verbas publicitárias, partidarizando o cofre e realimentando a desconfiança quanto ao equilíbrio do processo decisório de governo.

Janine é valor intangível, enquanto Edinho é imposição partidária com o objetivo de dar unicidade ao combate à liberdade de imprensa, associando asfixia econômica com controle de conteúdos, uma dobradinha entre o tesoureiro-ministro e o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Nesse cenário tem-se a base aliada na oposição, PMDB contra PT, PT contra PT e ministros contra ministros, ex-presidente contra presidente, sem que exista perspectiva de romper o ciclo de paralisia política, tornando o futuro incerto.

 

 

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A madrasta da crise

BERNARDO MELLO FRANCO FOLHA DE SÃO PAULO

BRASÍLIA - Alguém se lembra do PAC? Somadas, essas três letrinhas formavam o Programa de Aceleração do Crescimento. Turbinaram o segundo mandato de Lula e o ajudaram a vestir a faixa presidencial na pupila Dilma Rousseff.

Há sete anos, em março de 2008, Lula chamou sua então ministra de "mãe do PAC". "É ela que cuida, acompanha, que vai cobrar junto com o Márcio Fortes [então ministro das Cidades] se as obras estão andando ou não estão", disse, em visita a uma favela do Rio.

Dilma seguiu o script à risca. Para aparecer nas ruas, viajou o país e tirou fotos com chapéu de operário. Para aparecer nos jornais, apagou as luzes do palácio e pilotou sonolentas apresentações de PowerPoint, cheias de tabelas com números e cronogramas de obras.

A oposição dizia que o PAC era um slogan eleitoreiro e que a ministra fazia campanha antes da hora. A imprensa mostrava que as obras estouravam prazos e orçamentos. Não tinha importância. A economia estava crescendo. Os empreiteiros estavam felizes ""naquele tempo, lava jato era só o lugar onde alguém lavava seus carros. A mãe do PAC, que nunca havia disputado uma eleição, virou presidente da República.

Desde que Dilma assumiu, a economia patina. Os números divulgados na sexta-feira mostram que o PIB médio de seu primeiro mandato foi o menor desde a catástrofe do governo Collor. O ano passado, com crescimento de 0,1%, foi o pior de todos. O ministro Joaquim Levy avisou que 2015 será ainda pior. Nas palavras dele, o país deu uma "desacelerada forte". Se o trem estava parado, isso significa que começou a andar de marcha a ré.

O arrocho não poupa nem o programa-símbolo de Dilma, que teve suas verbas cortadas em fevereiro. A mãe do PAC virou madrasta da crise. A sorte dela é saber que não será mais candidata em 2018. O azar pode ter passado para Lula, que contava os dias até a próxima eleição.

 

 

 

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O ajuste refugado

CELSO MING O ESTADÃO

Em geral, quem é contra qualquer forma de ajuste se agarra ao discurso eleitoral da presidente Dilma, que se baseava no diagnóstico, em que nem mesmo ela acreditava, de que não havia nada de errado na economia brasileira

Há os que são contra o ajuste da economia colocado em marcha pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e há os que são até a favor de algum ajuste, mas contra “este ajuste concentrado sobre a população mais pobre”.

O líder do Movimento dos Sem-Terra, João Pedro Stédile, por exemplo, fez essa cobrança no dia 20, na presença da presidente Dilma, em Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, quando também exigia mais humildade dos ministros: “Quem tem de pagar a conta não são os trabalhadores. São os ricos e os milionários”.

Esta é outra ideia errada. Insistir com ela prejudica principalmente os mais pobres. Em geral, quem é contra qualquer forma de ajuste se agarra ao discurso eleitoral da presidente Dilma, que se baseava no diagnóstico, em que nem mesmo ela acreditava, de que não havia nada de errado na economia brasileira. O que havia de errado, dizia ela, não passava de algum impacto da crise externa e de efeitos da estiagem. Nessas condições, não haveria o que ajustar; era só ter paciência e esperar pelo refluxo natural da crise externa e… pelas chuvas.

A outra afirmação, de que o ajuste está sendo descarregado apenas sobre a população pobre e não sobre os ricos, pelo menos reconhece que a economia vai mal e que precisa de conserto. Mas a afirmação de que os pobres estão sendo esfolados mais do que os “coxinhas que marcham nas manifestações e batem panela” contém graves equívocos.

O primeiro deles é o de que a política anterior estava certa, na medida em que teria beneficiado a população mais pobre, porque criou emprego e distribuiu renda. A farra anterior que esmerilhou as contas públicas e puxou a inflação para perto dos 8% ao ano criou, sim, certo emprego e distribuiu renda, mas não se baseou em políticas sustentáveis que garantissem a continuidade do emprego e da distribuição de renda.

A necessidade de dispensa de pessoal em consequência da recessão e o salto da inflação mostram que a política anterior estava errada do ponto de vista de quem pretendia a criação permanente de empregos e da renda.

Quando concentra o ajuste no combate à inflação e às distorções da economia, o governo não está apenas repassando a conta da crise para a população. Está recriando condições para que os moedores de renda do trabalhador sejam desativados. Portanto, a política correta de ajuste é a política que dá sustentação ao crescimento da renda e do emprego.

Outro equívoco está em pregar políticas que apenas, aparentemente, se concentrariam no confisco de renda daqueles mais ricos. Imposto sobre Grandes Fortunas, por exemplo, é um falso instrumento de distribuição de renda. Onde ainda funciona, exige um aparato de administração que custa mais do que arrecada. E tende a provocar fuga de capitais, o que não interessa a ninguém.

Para ter um mínimo de eficácia fiscal, o aumento do Imposto de Renda das faixas superiores não esfolaria os mais ricos; esfolaria a classe média. Mas quem pensa binariamente, como bom e mau ou rico e pobre, não consegue ver a importância crescente das classes médias. Nem se deu conta de que o setor de serviços no Brasil ultrapassou os 71% do PIB (veja o Confira).

CONFIRA:



O gráfico acima mostra como se distribui a pizza do PIB entre os principais setores da economia.

A indústria emagreceu
A novidade é a de que o setor de serviços já corresponde a 71,0% do PIB. Há apenas três anos (em 2011), era de apenas 67,7% do PIB. Enquanto isso, a indústria, que levava uma fatia de 27,2% em 2011, emagreceu para 23,4% em 2014.

Economia de serviços
Ou seja, para todos os efeitos, o Brasil tem de começar a se assumir como uma grande economia de serviços.

 

 

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Se ficar o bicho come

FERREIRA GULLAR FOLHA DE SÃO PAULO

A situação é tão grave que Dilma chegou a admitir que errou, mas apenas na dose, pois o remédio estava certo

Ou eu muito me engano ou as manifestações do dia 15 contra a corrupção e os desacertos de Dilma põem o seu governo numa situação de difícil solução. Embora naquele mesmo dia, logo após as manifestações, dois ministros de seu governo tenham tentado minimizar o significado político do que ocorrera, tanto eles quanto ela --como os dirigentes do PT e seus aliados-- sabem muito bem que aqueles protestos, ocorridos em 26 Estados, puseram o governo contra a parede: ou ela admite que errou e passa a reparar os erros ou, se insistir em negá-los, se arriscará a levar o povo a uma exasperação de imprevisíveis consequências.

Não me lembro de uma mobilização popular de tais dimensões no Brasil, desde que acompanho nossa vida política. Os protestos contra a ditadura, como a passeata dos cem mil, por exemplo, eram manifestações limitadas a uma cidade. Outras mobilizações contra o regime militar, pelo próprio caráter repressor do regime, não tinham o desdobramento necessário. Já estas manifestações de agora, não apenas ocorreram no país inteiro, como nasceram de um inconformismo da opinião pública com o governo petista, caracterizado pela demagogia e a corrupção.

O mensalão já tinha chocado a opinião pública; agora, o escândalo do petrolão, envolvendo propinas que chegam a centenas de milhões de reais, ultrapassou a capacidade de tolerância da opinião pública. Isso somado ao fracasso da política econômica, que obriga agora o governo a tomar medidas impopulares, explica a mobilização de setores da sociedade, que saíram às ruas para manifestar seu descontentamento. Uma parte deles chegou a exigir o impeachment da presidente Dilma; a maioria, porém, exigia a correção de seus erros e o fim da corrupção. Sucede, no entanto, que não é próprio de seu caráter admitir que errou.

Tanto isso é verdade que, naquele mesmo domingo, assim que acabaram as manifestações, ela ordenou que dois ministros fossem à televisão negar a importância daqueles protestos. Embora eles mal pudessem apagar do rosto a preocupação que os dominava, Miguel Rossetto deu o recado que sua chefa mandou, isto é, só participaram daquelas manifestações quem havia votado contra ela, ou seja, repetiu a mesma tese de que se tratam de golpistas, inconformados com a derrota nas urnas. Com isso, ela pretendia convencer, particularmente seus eleitores, de que aqueles protestos não deviam ser levados a sério. Mas uma nova surpresa os esperava: a parte da população, que por algum motivo não foi às ruas protestar, ao vê-los aparecer na televisão, começou a bater panelas para abafar o que diziam. Dilma deveria refletir sobre esses panelaços, pois significam que, para a opinião pública, tudo o que o governo diz não vale a pena ouvir.

Desconhecer o que ocorreu no dia 15 é querer tapar o sol com a peneira. Só na Avenida Paulista, havia 1 milhão de manifestantes, segundo a PM. Em Brasília, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, multidões enchiam praças e avenidas, pedindo o fim da política populista e da corrupção. Enquanto isso, no Congresso, a base de apoio ao governo começa a rachar, com visíveis discordâncias de seu principal aliado, o PMDB. A situação é tão grave que a presidente Dilma chegou a admitir que errou, mas apenas na dose, porque o remédio --sua política econômica desastrada-- estava certo.

Mas, como se não bastasse, ao falar ao país naquela semana, deu a entender que as manifestações contra ela só ocorreram graças a ela, Dilma. Sabem por quê? Porque tendo participado da luta contra a ditadura militar, foi ela quem devolveu ao país o regime democrático e, assim, tornou possível tais manifestações. Pode?

Pode ser, porém, que esteja perturbada com os resultados da pesquisa Datafolha que a deve ter deixado perplexa ao revelar que 62% do povo brasileiro considera seu governo ruim ou péssimo e só 20% a aprova. Ainda mais significativa foi a revelação de que o nível de desaprovação das classes A e B (a "elite branca") é menor do que o da classe pobre, que era até aqui seu principal apoio.

E ainda faltam três anos e nove meses de governo. Mas impeachment não é a solução.

O PSOL não apoiou o deputado Eduardo Cunha durante seu depoimento na CPI da Lava Jato, conforme afirmei, em crônica anterior, erradamente.

 

 

 

 

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Guia para os perplexos

HENRIQUE MEIRELLES FOLHADESÃOPAULO

O leitor tem o direito de estar perplexo com o Brasil.

Enquanto grupo importante de economistas manifesta apoio e otimismo com as medidas fiscais e monetárias do Ministério da Fazenda e do Banco Central, outro grupo argumenta que o aperto fiscal não será suficiente, que o aperto monetário veio tarde diante da alta expectativa de inflação e que falta ainda uma agenda de reformas para retomar o crescimento.

Já empresários de diversos setores expressam descontentamento e revolta com o aumento de impostos em momento de queda das vendas, centrais sindicais mostram indignação diante do corte de direitos trabalhistas e políticos da base governista se unem à oposição e derrotam o governo em questões importantes.

A provável piora da situação econômica pode aumentar ainda mais essa confusão. Por isso, é fundamental buscar clareza.

Um processo concomitante de ajuste fiscal e monetário numa economia em recessão é algo raro na economia mundial. Resulta da política econômica aplicada nos últimos quatro anos, cujos estímulos monetários e fiscais geraram piora da trajetória da dívida pública e aumento da inflação, com queda do nível da atividade chegando agora à recessão.

Nesse quadro, o ajuste é indispensável para restaurar a credibilidade da política fiscal e controlar a inflação, permitindo a retomada da normalidade econômica.

Por outro lado, a carga tributária enfrentada pela população e pelas empresas é excessiva para um país emergente como o Brasil, ainda mais considerando a qualidade dos serviços públicos.

Isso dá razão a queixas de empresários, trabalhadores e políticos de que o governo federal quer cobrar mais impostos, reduzir direitos trabalhistas e cortar recursos a Estados e municípios sem que ele mesmo promova esforço similar com redução da máquina pública, dos ministérios e dos cargos comissionados. Como diz o ditado, em casa onde falta pão, todos reclamam e todos têm razão.

Mas qual é a solução? Ela passa, sem dúvida, por um ajuste fiscal que elimine as incertezas sobre a solvência do país e pelo aumento de juros para controlar a inflação. Passa também pelo que alguns países europeus, especialmente a Espanha, vêm fazendo de forma eficiente para sair da crise: ancorar o ajuste não no aumento de impostos, mas no corte de despesas e em reformas para melhorar a produtividade e o ambiente de negócios.

No Brasil, isso compreende as reformas tributária e trabalhista e um programa que viabilize investimentos maciços em infraestrutura com retornos atrativos ao capital hoje disponível no mundo.

Para fazer isso, é necessário um governo com direção clara, comando firme, liderança política e capacidade de comunicar que existe luz no fim do túnel.

 

 

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Um tesoureiro no Planalto

ELIANE CANTANHÊDE O ESTADO DE SÃO PAULO

A ida de um ex-tesoureiro do PT para a Secretaria de Comunicação da Presidência é um exemplo estridente do isolamento de Dilma Rousseff, enclausurada no PT, sem saída. É duplamente dramático, porque Dilma está fraca, o PT está fraco e um puxa o outro ainda mais para baixo. Típico abraço de afogados, com uma amarga ironia: a única boia à vista é a receita Joaquim Levy - que significa o oposto do que Dilma e o PT pregavam.

Essa nomeação significa que Dilma não está entendendo nada e/ou não dá a menor bola para a opinião pública, cada vez mais irritada com escândalos sem fim. Nada contra a pessoa do afável Edinho Silva, mas a expressão "tesoureiro do PT" remete a Delúbio Soares, preso no mensalão, e a João Vaccari Neto, ainda no cargo e réu na Lava Jato.

E o que se projeta para a Secom? O temor é de manipulação das verbas oficiais de publicidade, que deveriam ser de governo, mas tendem a ser cada vez mais de um partido. Lula, Dilma e o PT sempre culpam a mídia pelas próprias desgraças e, tomara que não, mas podem querer dar uma de Nicolás Maduro na Venezuela e de Cristina Kirchner na Argentina, usando dinheiro público para chantagear empresas de comunicação.

Com estagnação em 2014 (PIB de 0,1%), previsão de recessão em 2015, indústria encolhendo, demissões começando, inflação disparando e falta de perspectiva asfixiando investimentos, cortar publicidade tem ares de vingança cruel. Parece, porém, encontrar simpatia na cúpula petista.

Em recente reunião da bancada do PT na Câmara, presenciada pelo repórter Pedro Venceslau, do Estado, o líder José Guimarães disse que o governo "vive uma sangria" e é preciso "radicalizar, ir para a ofensiva". Para o presidente do partido, Rui Falcão - que é jornalista - o governo tem de restringir a publicidade aos meios de comunicação mais aliados. Ou seja: aos amigos (como os blogueiros sujos, ops!, "independentes"), tudo; à mídia livre, pão e água.

Aliás, que jornalista realmente independente assumiria o cargo neste "caos político", como admitiu a própria Secom? Só um jornalista engajado ou um militante, um soldado, assumiria a comunicação de governo neste momento. É uma missão, é ir para o sacrifício, porque a realidade desmente, dia após dia, a versão de que o derretimento da imagem de Dilma e do partido é "culpa da imprensa".

Milhões de pessoas foram às ruas em 15 de março, e prometem voltar em 12 de abril, não por causa da chamada grande mídia, mas por impulso das redes sociais e pela irritação generalizada com os escândalos bilionários e institucionalizados no governo Lula, com a incompetência do governo Dilma na economia, na política e na gestão e com as mentiras de campanha sobre vacas tossindo.

"Não adianta falar que a inflação está sob controle quando o eleitor vê o preço da gasolina subir 20% ou a sua conta de luz saltar em 33%. Assim como um senador tucano na lista da Lava Jato não altera o fato de que o grosso do escândalo ocorreu na gestão do PT." Quem disse isso não foi a imprensa malvada, foi aquele documento da própria Secom publicado com exclusividade pelo portal Estadão.com.br.

Logo... trocar um jornalista por um tesoureiro do PT e chantagear com verbas publicitárias não vai resolver nada. Não há marketing que faça o PIB crescer, o emprego aparecer, a inflação cair, a conta de luz baixar. Nem que apague o mensalão, o petrolão, os títulos que o Postalis comprou da Venezuela e os bilhões de reais sonegados à Receita a golpes de propina.

Além de paciência, como diria o ministro Jacques Wagner, o ex-tesoureiro Edinho Silva vai precisar muito de... Ah, sei lá.

Educação. Depois de tantos erros crassos, Dilma acertou com Janine Ribeiro no MEC. Um salto e tanto depois de Cid Gomes na tal "pátria educadora".

 

 

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Uma CPI para os fundos

SUELY CALDAS O ESTADO DE S.PAULO

  Os partidos de oposição recolhem assinaturas no Congresso para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar fraudes nos fundos de pensão de estatais, que vêm acumulando déficits bilionários nos últimos três anos e ameaçam repassar a conta para os funcionários das empresas - ativos e aposentados. Não é a primeira vez que esses fundos são investigados em CPI. Em 1992, no rastro das denúncias contra negócios suspeitos ligados ao governo Collor, o Congresso instalou uma CPI focada na Petrobrás e nos fundos de pensão (os alvos da corrupção são sempre os mesmos!). A CPI produziu um relatório listando operações suspeitas, livrou políticos que pressionaram para ter seus nomes suprimidos do texto final e se perdeu em meio ao processo de impeachment de Collor, decretado em dezembro de 1992.

Criados na década de 1970 para pagar futuras aposentadorias de funcionários, os fundos das estatais são hoje administrados por funcionários indicados pela empresa patrocinadora ou escolhidos em eleições comandadas por sindicatos e partidos políticos. Mais vale para o candidato ser sindicalista ou ter apoio de um partido do que trazer experiência e qualificação técnica em gestão de dinheiro. E eles administram patrimônios bilionários (Previ, do Banco do Brasil, R$ 170 bilhões; Petros, Petrobrás, R$ 66 bilhões; Funcef, CEF, R$ 56 bilhões), mirados pela cobiça de partidos políticos e aproveitadores do mercado financeiro, do tipo Alberto Youssef, o doleiro da Operação Lava Jato, presenteado com empréstimo de R$ 21 milhões da Petros.

Se há 23 anos a primeira CPI apurou fraudes simplórias, como cotas superfaturadas de shopping centers, investimento em ações de empresas falidas e até compra de túmulos num cemitério, hoje elas são mais sofisticadas e introduziram novos protagonistas: operadores de partidos políticos e do mercado financeiro. Só que esses fundos também ganharam novos e atentos fiscais - seus filiados aposentados, que, temendo ter o salário reduzido, ficam de olhos arregalados nos resultados financeiros do fundo, propagam na internet operações suspeitas e mobilizam outros filiados a reclamar dos gestores. Com uma CPI funcionando, eles podem fazer um estrondoso barulho. Os fiscais da Petros, por exemplo, pressionaram e o Conselho Fiscal questionou e reprovou as contas de 2013 apresentadas pela diretoria do fundo.

Três dos quatro maiores fundos de estatais (Petros, Funcef e Postalis) acumulam déficits seguidos há três anos, o que os obriga por lei a cobrir o rombo dividindo-o em partes iguais entre a empresa e os funcionários. O Postalis (dos Correios) foi o primeiro a apresentar plano para equacionar um buraco de R$ 5,6 bilhões: os aposentados terão seu benefício reduzido em nada menos que 25% e os funcionários ativos, corte de 4% nos salários, tudo ao longo dos próximos 15 anos. O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, a quem os Correios estão subordinados, já afirmou que os trabalhadores não pagarão pelos erros da direção do fundo. Berzoini parece desconhecer a lei do rateio do rombo. Disse que vai punir quem realizou "investimentos inadequados", mas não revelou o que fará para apurar responsabilidades.

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que regula e fiscaliza os fundos de pensão, multou o Postalis por operações fora das regras (como a compra de títulos da Venezuela e da Argentina, os dois países em pior situação financeira do continente), mas negou intervenção pedida mais de uma vez por associações de funcionários e permitiu que a situação se agravasse a ponto de cortar salários. Petros e Funcef seguem o mesmo caminho e terão de solucionar seus déficits com redução dos salários dos trabalhadores da Petrobrás e da CEF.

Por acumularem esses fundos patrimônio valioso, os governos Lula e Dilma os têm impelido a participar de licitações e investir em projetos de infraestrutura de retorno duvidoso - casos da Hidrelétrica de Belo Monte e da Sete Brasil, empresa ameaçada de falência. E vem aí nova rodada de licitações...

 

 

 

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Em júbilo os Brasileiros Responsáveis enaltecem a CONTRARREVOLUÇÃO DE 1964

Cel Ney de Oliveira Waszak 

Por Cel Ney de Oliveira Waszak - 26/03/154A história nos mostra que a REDENTORA DE 64, foi a resposta das Forças Armadas (FFAA), ao clamor da população, apoiada pela Igreja e pela Mídia, contra a sanha comunista na tentativa de tomada do poder no Brasil.Hoje constrange, a qualquer razoável estudante de história, a propaganda que a esquerda faz, com uma gama de MENTIRAS, que facilmente são refutadas.Quem ainda não ouviu os terroristas daquela época, afirmarem que lutavam por uma democracia. MENTIRA! Os próprios livros, escritos por terroristas, afirmam que desejavam implantar a ditadura do proletariado conforme em Cuba, China ou na antiga União Soviética. Inclusive a fazenda, comprada por Cuba no ano de 1960, em Xambioá, TO, para treinamento de guerrilha, conforme aprendida em Cuba e na China, já mostra a preparação para a luta armada em nosso território.


Os ditos torturados, deveriam ser acionados judicialmente por calúnia e difamação, pois terrorista ao sair da cadeia dizer que foi torturado é o resultado do treinamento com o ex-ator Mario Lago, que os ensinava literalmente a dizer: “Quando preso, ao sair afirme que foi torturado”, treinamento em MENTIRA.
A terrorista presidente é MENTIROSA, quando afirma que lutou pela democracia e quando afirma ter sido torturada.
A guerra que os comunistas declararam ao Brasil, em 1935 e em 1964, foi ratificada, agora em 2015, na declaração do apedeuta: “Querem briga, vocês vão ver quando eu mandar o exército do stédile...”.
É muito importante divulgar e informar aos que desconhecem a verdadeira história, que quem trouxe a guerra suja, guerrilha e o terrorismo, para nosso solo foram eles, nossa população estava no seu cotidiano quando, em nome da revolução comunista, esses apátridas estouraram bombas, sequestraram, assassinaram e roubaram, com ações treinadas desde 1960, antes da CONTRARREVOLUÇÃO DE 64. Não podemos esquecer que mataram também os seus próprios companheiros, bastava desconfiarem que eles não desejassem mais continuar no bando, chamavam de JUSTIÇAMENTO.
Vou chamar atenção para as manifestações dos petralhas comunistas, na atualidade, os mesmos terroristas de 1964, vemos várias bandeiras vermelhas, não vemos o verde, amarelo, azul e branco, inclusive, na sexta-feira, dia 21 de março, a presidente terrorista, no Rio Grande do Sul, foi muito aplaudida, pelo exército do stédile, sem Bandeira Brasileira. Claro que todos pagos, com dinheiro público, roubado da população.
Tudo isso que escrevi não se vê na mídia, pois a mídia foi comprada. A maioria dos articuladores e jornalistas foi terrorista, simpatizante ou é conivente com o discurso da esquerda, verdadeiros ignorantes, pois aceitam o discurso falso, pois eu gostaria de conhecer um país comunista que deu certo.
Com estas minhas palavras, em comemoração a CONTRARREVOLUÇÃO DE 1964, chamo a atenção do brasileiro para conhecer a verdadeira história, e não a contada pela esquerda, que a deturpa e procura destruir os verdadeiros heróis da pátria.
Conheça nossa história, leia os jornais da época, saiba da verdade e o porquê deve exaltar a CONTRARREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964.
Peço aos Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica que façam formatura para homenagear a REDENTORA de 31 de marco de 1964, e lembro que ORDEM ABSURDA NÃO SE CUMPRE.
Visite o sítio AMAN75-83
BRASILEIRO ACORDE - DIGA NÃO AO COMUNISMO - UNI-VOS!
VIVA A REDENTORA! VIVA 31 DE MARÇO DE 1964!
FORÇAS ARMADAS, SOCORRO!






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31 de Março, 12 de Abril e o memorial a João Goulart

Gen Bda Paulo Chagas
Contrariando até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro de "não se sabe d'aonde", em plena crise financeira nacional, um memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai!João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que devia gozar de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer.Não era evidentemente comunista, era, isto sim, um oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele, pecuarista de sucesso, dono de extensas propriedades rurais no Brasil e no exterior.
Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural, pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro.
Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical - dissimulada, incompetente e traiçoeira - que, sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se "no governo, à espreita do poder”!
Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia.
Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para conquistar o poder.
Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil.
Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu repúdio
à "nova traição dos mesmos traidores" que,desesperados, evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe!
A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas - retrógradas, castradoras e desonestas - dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder total.
O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil.


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Aos que não viveram a Contra-Revolução de 31 de março de 1964

Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref do EB

Hoje, 31 de março,  fazem 51 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.
Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contra-Revolução de 31 de março de 1964.Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos :- que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;- que para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;- que os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;- que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.
Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.
Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.
A maioria dos oficiais que serviam no 1º Grupo de Artilharia AAé, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contra-Revolução.
Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralizavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.
Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".
Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contra-Revolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:
- depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".
- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".
Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.
Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.
Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tinhamos que defender o governo; tinhamos que defender a nação.
O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.
E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.
Os jornais da época (Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros ) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contra- Revolução.
Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fraticida, pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.
Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.
E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.
Então, começou a luta armada.
Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil .
A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência.
Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje.Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.
As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.
Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitário mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.
Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações ( DOI). Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército seleciononou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.
Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".
A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente.
Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.
Não sómente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.
Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e em todos eles estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.
Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.
Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia uma redução na pena ou a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os " torturadores".
Hoje, como participar de seqüestros, de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações. Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos. Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos politicos. As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.
O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, 119 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho ( estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados ); 34 policiais militares; 11 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1 marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.
A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que , só no Cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 403 mortos.
Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.
Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos. Por que essa disparidade?
Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.
No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.
Um membro do Alto Comando do Exército, há muitos anos passados,  declarou,  que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".
Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate. Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos .
Mas as coisas não se passavam assim . Nós que fomos mandados para a frente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos nossos chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.
Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação. Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.
Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos. Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos. Como disse em meu primeiro livro "Rompendo o Silêncio ", escrito com a finalidade de desmascarar e  desmentir as declarações da então deputada federal Bete Mendes, terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos. Só quem estava lá, frente a frente com o terroristas, dia e noite, de arma na mão, pode nos julgar.
Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra-Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.
Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" Em Miami, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).
Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 51 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.
* CARLOS ALBERTO BRILAHNTE USTRA- O autor é coronel reformado do Exercito . Foi Comandante do DOI/CODI/II Exército ( 29/09/1970 - 23/01/1074) - Instrutor Chefe do Curso de Operações da antiga Escola Nacional de Informações (1974)  - Chefe da Seção de Operações do CIE em 1975 - 1977) - Comandante do !6º GAC - Adido do Exército junto à Embaixada do Brasil, no Uruguai.
- Escreveu dois livros:Rompendo o Silêncio, em 1987 -  esgotadoA Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça - hoje na 10ª edição






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A arte de furtar o povo

SACHA CALMON  CORREIO BRAZILIENSE

Desde os romanos pão e circo têm sido a fórmula para angariar o apoio da plebe. Os maquiavéis da esquerda latino-americana, conforme o livro de Vargas Llossa sobre o perfil do perfeito idiota sul-americano, usam a mesma estratégia: acusam os ricos pela situação dos pobres. Passam a lhes dar migalhas para incluí-los numa suposta sociedade solidária. Com a ajuda de parte dos ricos, moralmente desfibrados e corruptos, aparelham o Estado para eternizarem-se no poder. O caso da Petrobras é emblemático. Somos, majoritariamente, um povo humilde, crédulo e desinformado, governado por incompetentes.

A Petrobras, em 12/12/2014, valia R$ 127 bilhões. Hoje, menos até do que o valor de quando Lula chegou ao poder. Entram em cena a má gestão e as opções de modelos de exploração inexequíveis, feitos mais pela ganância estatizante do que pela reflexão criativa. Vários são os motivos, todos por culpa dos governos Lula e Dilma, que abateram a maior empresa de petróleo e gás da América Latina.

Primeiro - Desde a posse de Dilma, no primeiro mandato, com a tese de nova matriz econômica, os preços administrados (tarifas de energia, telefonia, transportes, petróleo, gás e combustíveis) foram comprimidos para não aumentar a inflação causada pelo aumento dos salários acima da produtividade da mão de obra, pela inundação de crédito a juros baixos e pelos gastos imoderados do governo. A Petrobras perdeu R$ 68 bilhões (quebra de caixa) comprando no exterior mais caro e vendendo no país mais barato.

Segundo - Fez investimentos desastrosos em lugares não recomendados, mormente em refinarias, com sobrepreços de R$ 62 bilhões (Pasadena, Rio, Recife).

Terceiro - Com o argumento de incentivar a indústria brasileira, comprou equipamentos e serviços nacionais 30% a 40% mais caros, menos eficientes e entregues em prazo maior do que os de fornecedores no exterior. Cálculos de empresas especializadas indicam atraso na exploração do pré-sal, numa época em que o petróleo estava acima de U$ 120 (hoje está em R$ 50 o barril, a inviabilizar o custo do pré-sal).

Quarto - O modelo de exploração (partilha, com recebimento em óleo e participação obrigatória da Petrobras em 30% em todos os poços) elevou o endividamento da empresa. Com a subida da moeda norte-americana, a Petrobras viu a dívida subir R$ 48 bilhões nos últimos três meses.

Quinto - Durante os últimos cinco anos, foram pouquíssimas as áreas licitadas, impedindo que parceiros nacionais e internacionais se apresentassem nos leilões, perfurassem o fundo do oceano e retirassem mais petróleo e gás, justamente numa época em que o petróleo estava caro e o risco do pré-sal era considerado baixo (as reservas existem). Esses parceiros não se interessam mais em atuar no Brasil. De nada vale ter reservas se não temos dinheiro para investir, nem parceiros, nem preço que compense. O modelo deve mudar ou a Petrobras afunda de vez, a menos que o governo aporte socorro superior a R$ 100 bilhões para saldar dívidas e fazer investimento. Mas, nesse caso, a dívida pública subirá para 70% do PIB e o Brasil perderá o grau de investimento.

Sexto - Falta de gestão e corrupção, dois lados de uma só moeda. Da graça para a desgraça bastaram 12 anos de PT. O custo, ninguém sabe ao certo. Todavia, a dívida da empresa supera R$ 261,45 bilhões, a maior do mundo no setor.

O saudoso Tancredo Neves tinha razão: "Toda vez que o PT teve que escolher entre seus interesses e os do Brasil, escolheu a si próprio". O impedimento da presidente inepta, a ponto de ser tutelada por um Ministro (e que lhe fazia oposição), está na ordem do dia.

O afundamento da Petrobras vem do somatório dos erros políticos, gerenciais e estratégicos dos governos do PT. De um lado distribuem dinheiro a mancheia (Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida), de outro sugam o dinheiro da sociedade. Chamam a isso de corrupção endêmica e institucional. Só para remarcar, a Petrobras nunca foi do povo. Pertence aos acionistas. Quem não tem ação não é proprietário. O seu mal é ser do governo que lhe retira dinheiro em vez de petróleo.

A má gestão da Petrobras piorou depois da Lava-Jato. A corrupção, a que foi para o bolso de terceiros, é uma ninharia. Os contratos revistos é praxe de mercado. A estatal valeu-se do escândalo para não pagar a ninguém. A cadeia econômica do petróleo e gás, sem receber, está sendo destruída (10% do PIB), gerando desemprego e erosão de mais de 230 empresas antes saudáveis.

Enquanto não for privatizada, o país continuará a sofrer. Que se faça como na Noruega, ao menos isso. Cada norueguês é acionista, junto com o governo que administra um fundo soberano. A empresa de exploração de petróleo é administrada por um conselho de experts do setor privado. Se não der lucro, o governo substitui a governança.

 

 

 

 

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O BARATILHO DO IMPOSTOR

Leo Iolovitch
 Zé Dirceu foi líder estudantil, teria aderido à luta armada e viveu na clandestinidade. Foi libertado na troca pelo embaixador americano sequestrado e foi para Cuba. Lá teria feito curso de guerrilha e uma plástica para não ser reconhecido.
Voltou ao Brasil com outra identidade e foi morar no interior do Paraná, onde foi dono de uma loja. Lá durante alguns anos, sem ser identificado, comprava e vendia.
Na clandestinidade Zé Dirceu adotou outro nome, não permitiu sequer que sua mulher soubesse quem ele era, viveu uma vida falsa, uma espécie de esquizofrenia civil. Era comerciante, comprava e vendia.
Ao ser restabelecida a democracia, ele saiu da clandestinidade.
Ele deixou a mulher, deixou o interior do Paraná, mas não deixou o ofício ao qual se dedicou lá, ou seja, seguiu fazendo o mesmo: comprava e vendia.
Ele continuou com a ideia leninista que os fins justificariam quaisquer meios. Por isso não se estranha que, com seu ar de bom moço e gestos polidos, pudesse ser capaz das maiores monstruosidades, do mensalão, da compra de votos e da corrupção desbragada.
Sua prática política era a compra de votos, de legendas, de apoios, com dinheiro de má origem, corrupção em grau superlativo. Comprava e vendia.
De todas as fases de sua vida parece que o período mais importante ele viveu no Paraná, onde comprava e vendia. Vendia e comprava.
Foi para o governo Lula e lá seguiu fazendo a mesma coisa: comprava e vendia. Vendia e comprava.
Comprava votos, comprava deputados, comprava e vendia, comprava apoios e vendia a democracia, que tão arduamente foi restabelecida no país.
Até que foi corrido do cargo pelo Roberto Jefferson de forma constrangedora: “Vai pra casa Zé”. Duro para quem é um pudim de prepotência.
Depois foi condenado pelo STF, um duro golpe para a política clandestina, desonesta e onipotente. Por um tempo esteve preso e ficamos livres da esquizofrenia, onipotência e corrupção na política. Depois foi solto. Houve até uma “vaquinha de paspalhos” que juntaram dinheiro para pagar sua multa penal. Os otários não sabiam que durante todo esse tempo, como pessoa jurídica: JD CONSULTORIA, continuava no seu ofício, ganhando fortunas durante o governo Dilma. Ou seja, comprava e vendia.
Toda turma da Operação Lava Jato era de clientes seus. Mas qual o tipo de clientela? Usava seu trânsito com o Governo para levar seus “clientes” a fazer negociatas com o dinheiro do BNDES nos países bolivarianos e africanos. É a vitória definitiva da esquerda sobre a direita, o Maluf e o PC Farias perto do Zé Dirceu são uns trombadinhas. Vamos convir ladrão ideológico é mais charmoso, quando é preso ergue o punho para mostrar o relógio Rolex e tem até slogan marxista: “Canalhas e sem-vergonhas do mundo, uni-vos”!
Se não for preso novamente talvez desapareça por um tempo e volte ao seu momento mais autêntico e verdadeiro, abrindo uma loja no interior do Paraná. Fazendo aquilo que sabe fazer: Vender e comprar. Tenho até sugestão para o nome da loja: O BARATILHO DO IMPOSTOR.




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O PSICOPETISMO

ARNALDO JABOR O GLOBO
Finalmente vimos a cara verdadeira da Dilma, carregada de ódio, acusando o governo anterior do FH, porque lá teria havido também corrupção. Claro que sempre houve; corrupção existe desde a fundação da cidade de Salvador, desde 1550, quando Tomé de Souza, primeiro governador do Brasil criou o “bahião”, roubando tanto que quase quebrou Portugal. Dilma tenta responsabilizar outros governos, esquecendo-se de que estão no poder há 13 anos e só fizeram m... ah, “malfeitos”.
Os mais espantosos escândalos do planeta foram provocados por uma corrupção diferente das tradicionais: com o PT no governo, a corrupção foi usada como ferramenta de trabalho, quando o nefasto Lula chamou a turminha dos ladrões aliados e disse: “Podem roubar o que quiserem, desde que me apoiem e votem comigo”. Mas, neste artigo não quero mais bater no governo, pois tudo já está dito, tudo provado, tudo batido.
Quero me ater aos vícios mentais que assolam essa gente, para além da roubalheira.
Como se forma a cabeça de um sujeito como Dirceu, Vaccari, a cabeça do petismo, esse filho bastardo do velho socialismo dos anos 1950?
Havia antigamente uma forte motivação romântica nos jovens que conheci. Era ingênuo, talvez, mas era bonito.
A desgraça dos pobres nos doía como um problema existencial nosso, embora a miséria fosse deles. Era difícil fazer uma revolução? Deixávamos esses “detalhes mixurucas” para os militantes tarefeiros, que considerávamos inferiores “peões” de Lênin ou (mais absurdo ainda) delegávamos o dever da revolução ao presidente da Republica, na melhor tradição de dependência ao Estado, como hoje.
Quando o PT subiu ao poder, eu achava que havia um substrato generoso de amor, uma crença na “revolução”, que era a mão na roda para justificar tudo, qualquer desejo político. Nada disso. Só vimos uma “tomada do poder”, como se os sindicalistas estivessem invadindo o palácio de inverno em São Petersburgo.
Seus vícios mentais eram muito mais óbvios e rasteiros do que esperávamos. Foi minha grande decepção; em vez da “justiça social”, o que houve parecia uma porcada magra invadindo o batatal.
E aí, me bateu: como é a cabeça do petista típico?
Em primeiro lugar, eles são inocentes, mesmo antes de pecar. Estão perdoados de tudo, pois qualquer fim justifica seus meios, vagamente considerados “nobres” no futuro.
Para eles não existe presente — tudo será “um dia”. Não sabem bem o quê, mas algo virá no futuro.
Eles têm a ideia assombrosa de que o partido pode se servir do Estado como se fosse sua propriedade; assim, podem assaltar a Petrobras, fundos de pensão, outras estatais com a consciência limpa, porque se a Petrobras é do povo, é deles. Não é roubo, em sua limitada linguagem de slogans — é “desapropriação”.
Aliás, e o silêncio dos intelectuais simpatizantes diante dos crimes óbvios? Está tudo caladinho...
Outra coisa: o petista legítimo, “escocês” (como o Blue Label 30 anos, único que o Lula toma), acha que “complexidade” é frescura e que a verdade é simplista, um reducionismo dualista. Para eles, o mundo se explica por opressores e oprimidos, tudo, claro, culpa do “capitalismo”, tratado como uma pessoa, com crises de humor: “Ih, o capitalismo está muito agressivo ultimamente”.
Para eles, na melhor tradição stalinista, deve-se ocultar da população questões internas do governo, pois não confiam na sociedade, esse aglomerado de indivíduos alienados e sem rumo.
Podem mentir em paz, sem dar satisfações a ninguém. Eles têm ausência de culpa ou arrependimento, têm o cinismo perfeito de quem se sente uma vítima inocente no instante mesmo em que se esmeram na mentira.
Na prática têm as mesmas motivações do velho stalinismo ou do fascismo: controle de um sobre todos e o manejo da Historia como uma carroça em direção ao “socialismo” imaginário em que creem ou fingem crer.
Ser esquerdo-petista é uma boa desculpa para a própria ignorância (como o são!) — “não preciso pensar muito ou estudar, pois já sou um militante do futuro!” Entrar no partido é sentir-se vitorioso, escondendo o fracasso de suas vidas pessoais, por despreparo ou incompetência.
Nunca vi gente tão incompetente quanto a velha esquerda. São as mesmas besteiras de pessoas que ainda pensam como nos anos 1940. Não precisam estudar nada profundamente, por serem “a favor” do bem e da justiça — a “boa consciência”, último refugio dos boçais.
Aliás, vão além: criticam a competência como porta aberta para a direita; competência é coisa de neoliberal, ideia que subjaz por exemplo na indicação de Joaquim Levy — “neoliberal sabe fazer contas”, pensam. Se não der certo, por causa de suas sabotagens, a culpa é dos social-democratas. Como não têm projeto algum, acham que os meios são seus fins.
A mente dos petistas é uma barafunda de certezas e resume as emoções e ações humanas a meia dúzia de sintomas, de defeitos: “sectários, obreiristas, alienados, vacilantes, massa atrasada e massa adiantada, elite branca” e ignoram outros recortes de personalidade como narcisistas, invejosos, vingativos e como sempre os indefectíveis filhos da puta. Como hoje, os idiotas continuam com as mesmas palavras, se bem que aprenderam a roubar e mentir como “burgueses”.
Obstinam-se com teimosia nos erros, pois consideram suas cagadas “contradições negativas” que se resolverão por novos acertos que não chegam nunca. Há anos vi na TV um debate entre o grande intelectual José Guilherme Merquior e dois marxistas que lamentavam erros passados: derrota em 1935, 56 na Hungria, 68 na Tchecoslováquia, 68 no Brasil, erros sem fim que iriam “superar.” Mas nada dava certo. Merquior não se conteve e replicou com ironia: “Por que vocês não desistem”?
Não pode haver dúvida da loucura contida nisso tudo. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada. Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida por ele. Muitos são psicopatas, mas a maioria é de burros mesmo.







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COMO LEVAR MAIS POVO ÀS RUAS EM 12/04

Por Paulo Moura*
 Formou-se consenso entre atores e observadores da cena política nacional de que as manifestações programadas para 12 de abril próximo servirão de indicador decisivo para o futuro do governo Dilma. Se o público que for às ruas nessas datas for expressivamente mais amplo do que já o foi em 15 de março passado, mais um passo decisivo, talvez o derradeiro, será dado na direção da abertura do processo de impeachment da presidente.Para os defensores do impeachment, portanto, aumentar a quantidade de povo nas ruas é a missão número um. Como fazer isso?Antes de qualquer coisa, convém observar que o número de pessoas que já confirmaram presença nos eventos locais convocados pelo Facebook, em várias das principais cidades, já é maior que o dobro daqueles que haviam confirmado presença, em período de tempo equivalente de divulgação das manifestações de 15/3. Cresceu, também, o número de cidades novas em que há eventos marcados.
Há um público adjacente ao que foi às ruas em março, que deixou de comparecer por medo das ameaças de Lula e do MST de usar a violência contra os manifestantes. O rotundo fracasso das manifestações petistas e o caráter ordeiro e pacífico das manifestações contra o governo serviu de incentivo para a ida às ruas de mais gente em 12/4.
Em artigo recente no Estadão, o cientista político José Roberto de Toledo identificou os públicos que podem engrossar as fileiras do movimento pelo impeachment em 12 de abril. A primeira descoberta é de que os manifestantes de 2015 são de outra faixa etária, cerca de 13 anos mais velhos, em média, do que os manifestantes de junho de 2013. Os jovens de 2013 eram, também, mais antipartido e menos inseridos no mercado de trabalho. Mas, há vasocomunicação entre os públicos, devido ao perfil de classe média de ambos, o que possibilita a influência dos que foram às ruas em 2015 sobre os que foram em 2013.
Em 2013 as pautas eram difusas, mas Dilma cometeu o erro de chamar a si a reposta às ruas, colocando-se no centro do alvo. A recente campanha eleitoral, o estelionato político patrocinado por Dilma e a crise econômica, política e moral em que o país mergulhou, contribuíram para dar foco antigoverno às manifestações de 2015.
E, é justamente a crise econômica que oferece aos manifestantes de 15 de março a oportunidade de atrair para as ruas os segmentos populares que estão insatisfeitos com as consequências da crise sobre seus bolsos, e que não foram às ruas antes. As pesquisas de opinião recém publicadas sugerem, dado o grau de rejeição à Dilma, que esses novos contingentes poderão ser mobilizados para 12 de abril.
A chave aqui é a comunicação. Será preciso, aos mobilizadores de abril, agregar conteúdo econômico às convocatórias. Associar a inflação, o aumento do desemprego, a abaixa qualidade dos serviços públicos, os cortes nos programas sociais (foco nos estudantes excluídos do FIES) e demais maldades patrocinadas por Dilma, à roubalheira na Petrobrás, como custo transferido ao bolso do trabalhador por Dilma e pelo Partido dos Trabalhadores.
Esse é um atalho cognitivo de fácil compreensão para qualquer um. Para além do Facebook, esse tipo de mensagem terá que ser lavado às periferias urbanas em panfletos criativos para serem distribuídos nos transportes públicos nos horários de pico, quando o povão estiver voltando para casa, cansado do trabalho em ônibus e trens abarrotados.
Além do número de gente nas ruas, a mídia usou como indicador de força das manifestações de março o número de cidades em que elas aconteceram. Incentivar a criação de eventos no Facebook convocando o povo às ruas no maior número de cidades possível é outra tarefa central dos mobilizadores de abril.
A conjuntura está a favor. A crise econômica recém está começando e suas consequências se farão sentir ao longo do ano, evoluindo em sua gravidade em proporção e velocidade exponenciais. Paralelamente, a crise política avança a passos rápidos para um quadro de crise institucional.
Não há perspectiva de que a presidente Dilma adquira capacidade pessoal de mudar a si mesma para inverter a espiral negativa que sua conduta desastrada estimula. Dilma está em conflito com Lula; Dilma está em conflito com o PT; Dilma está em conflito com o PMDB; Dilma está em conflito com povo.
* Paulo Moura, professor universitário, é cientista social, consultor de comunicação e marketing político em campanhas eleitorais e analista político e de pesquisas de opinião e de mercado








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‘Que país é esse?’

 Opinião Fernando Gabeira:
Depois das manifestações de 15 de março, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque foi preso no Rio. A operação tem o nome “Que país é esse?”. É uma alusão à frase de Duque quando foi preso pela primeira vez: que país é esse? Mesmo sem saber ainda que país é esse, na prisão de agora houve uma certeza temporal: era o primeiro dia depois que milhões de brasileiros foram para as ruas contra a corrupção, gritando “Fora Dilma”, “Fora PT”.
A reação do governo foi patética. Desde o princípio, fonte oficial espalhou que o movimento não tinha foco, era dispersivo.

Só mais tarde, na entrevista dos dois ministros, um de barba, outro sem barba, um deles reconheceu que havia uma luta contra a corrupção. E veio com a história de que ninguém mais do que o governo do PT combateu a corrupção.
Interessante é que, na coletiva, não se perguntou: como um movimento contra a corrupção pode, ao mesmo tempo, pedir a queda de um governo que a combateu mais do que tudo?
Volto à questão do foco. Quem trabalha com imagem, pelo menos, sabe que não é uma questão de muita controvérsia. Dez pessoas diante da imagem desfocada tendem a dizer que ela está fora de foco. O governo desfocou propositalmente as imagens de “Fora Dilma”, “Fora PT”, como se os manifestantes tivessem ido à rua apenas para tratar da corrupção de forma abstrata.
Até pesquisas surgiram para afirmar que as manifestações foram, principalmente, contra a corrupção, e não contra o governo. Como se esses elementos não estivessem entrelaçados e pudessem ser servidos em compartimentos estanques.
Se levarmos mesmo a sério tudo o que dizem, passaremos todo o dia batendo panelas. Dilma apareceu na versão sandálias da humildade. O tom era o mesmo. A mesma arrogância: nossa política econômica foi correta, posso ter errado na dose, cometi um pecadinho com o financiamento estudantil. Só faltou dizer: muito apressada, esqueci de fechar a torneira do banheiro por um minuto. É muito difícil sair de uma crise quando não se leva em conta a realidade. É impossível a esquerda manter sua base com um ajuste econômico rigoroso. É impossível conquistar os adversários com ajuste econômico porque seu tema também é a corrupção.
Correndo por fora de toda a cena de reforma política, a prisão de Renato Duque joga o foco na participação do PT. O tesoureiro João Vaccari já foi indiciado. Promotores demonstraram com cruzamento de datas propinas e doações. E revelaram o mecanismo de lavagem de dinheiro através das contas de campanha.
Renato Duque e João Vaccari negam tudo, disciplinadamente protegem o partido. Mas até quando? Independente do que falem ou deixem de falar, os dados recolhidos até agora indicam que dinheiro do petrolão circulou pelas campanhas de Dilma. Tudo isso trará mais tensão à atmosfera política. O problema é que precisamos de algum tipo de ajuste econômico para não cair mais no buraco.
É um momento em que certas espertezas não podem turvar mais o quadro nebuloso. O presidente da Câmara é investigado no petrolão. O presidente do Senado também, assim como dezenas de parlamentares. Como dizer então que a corrupção está apenas no governo?
O que se pode dizer é que ela está principalmente no governo, que detém, em última análise, o controle da estatal saqueada. O PMDB percebeu o momento do PT e procura ocupar o centro da cena. É uma ilusão achar que uma simples mudança na configuração da aliança possa alterar a crise de legitimidade.
Fernando Henrique e Marina afirmam que o impeachment não é a saída. Mas sua reação revela como a crise é profunda; em termos normais, líderes apontam caminhos; no momento, limitam-se a dizer por onde não se deve ir. Apontar ou rejeitar saídas a médio prazo é quase impossível. Mas há algumas variáveis que podem definir seu curso. A primeira delas é a reação da própria Dilma à sua improvável capacidade de autocrítica e energia para recolocar o governo de pé.
A segunda variável é a do ajuste fiscal, que depende, na verdade, mais do governo do que do próprio Congresso. É quase unânime a ideia de que o ajuste fiscal é uma condição para o crescimento. Mas afirmar que basta para a retomada divide opiniões.
A terceira variável é o curso da Operação Lava-Jato. O que predomina até agora é a negação, apesar de tantas evidências apresentadas pelos promotores. No mensalão, Dilma refugiou-se na condição de presidente para escapar do assunto. Tudo o que aconteceu na Petrobras diz respeito ao seu governo, muitas das propinas podem ter irrigado suas campanhas presidenciais. Nesse caso não cabe nenhum tipo de reinvenção, exceto dizer adeus.
“Que país é esse?” na música da Legião Urbana tem um tom de crítica e desencanto. Outro país pode surgir se tudo for investigado e a sociedade obtiver mudanças imediatas. Quem sabe a energia na mudança política seja o componente que falta para um ajuste econômico necessário?






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