Percival Puggina
Foi assim que na última sexta-feira (15), em café da manhã com jornalistas, a presidente disse (textualmente, creia, leitor): "Para reequilibrar o Brasil em um quadro onde há queda de atividade implica necessariamente, a não ser que façamos uma fala demagógica, ampliar impostos". E passou a defender a volta da CPMF. Desconsiderados os inevitáveis erros de construção, a ideia expressa merece ser devidamente escrutinada.
1. A presidente sustenta que, havendo queda de atividade, aumentar impostos é a solução necessária. Pode-se daí deduzir que quanto maior a queda de atividade, maior deve ser a necessária elevação de impostos...
2. A presidente diz que qualquer afirmação diferente dessa é demagógica. Estaria ela pensando em si mesma, no ano de 2014, quando atribuía a seu adversário exatamente essa sinistra intenção?
Na sequência, deu conhecimento aos jornalistas, entre bolachinhas e geleias, que "todo o esforço do governo é para impedir que no Brasil nós tenhamos um índice de desemprego elevado". E seguiu dizendo que olha para isso todos os dias, que aí está o que mais a preocupa e que nessa direção convergirão medidas urgentes que não se interessou em explicitar.
extraídadepuggina.org
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