por Miriam Leitão Por Álvaro Gribel - O Globo
O
grande entrave da recuperação brasileira é a inflação em alta.
Geralmente, em períodos de recessão, os preços caem, e isso ajuda na
recuperação da economia.
Mas não é o que tem acontecido com o Brasil este ano. Por aqui o IPCA,
índice oficial de preços, medido pelo IBGE, acumula alta de 9,93% em 12
meses até outubro, o último dado disponível. Está se aproximando do
patamar de dois dígitos. Ao mesmo tempo, o PIB acumulado em 12 meses tem
retração de 2,5%, como mostra o gráfico.
Com isso, o Banco Central se vê obrigado a subir os juros, afundando
ainda mais o PIB e abrindo um buraco no orçamento do governo.
O problema começou no final do governo Lula, quando o país cresceu 7,5%
em 2010, para eleger a presidente Dilma. Como a alta foi acima do que os
economistas chamam de crescimento potencial, a inflação subiu.
Já a presidente Dilma, quando tomou posse, minimizou o problema, assim
como a nova diretoria do Banco Central, comandada por Alexandre Tombini.
Houve represamento de preços públicos, gastos descontrolados, e a queda
forçada da taxa Selic, que encontraria "um novo patamar de equilíbrio
no mercado".
O resultado disso tudo é a pior combinação que existe: inflação e recessão.
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