Alfredo Peringer
Nelson Barbosa, porém, conforme sugere a sua voluptuosa retórica e um longo texto que escreveu, onde se caracteriza um keynesiano, com forte pendor estatista e socialista, acha que os gastos governamentais têm uma função social e econômica útil, quando não tem. Ao contrário, os gastos governamentais são o fulcro das crises, principalmente quando fundados em emissões de moeda sem lastro na produção dos bens e serviços. O fato é que todo gasto governamental tem que ser subtraído do gasto privado. Em outras palavras, o MAIS do governo sempre é um MENOS do setor privado.
Infelizmente, é justamente isso que Barbosa pretende: combater a crise via gastos governamentais, mesmo que deficitários, bem ao estilo do pseudo economista John Maynard Keynes, cuja análise de Henry Hazlitt, a seguir, traduz bem o que seja esse sistema: "I have found in Keynes's General Theory an incredible number of fallacies, inconsistencies, vaguenesses, shifting definitions and usages of words, and plain erros of fact*." A minha impressão é a de que estamos trocando o sujo pelo roto. Deus queira que esteja errado! Mas alguém precisa enfiar na cabeça do Senhor Barbosa que é a Oferta que gera a Demanda, como nos ensinou Jean Baptiste Say. Colocar a Demanda como guia, é colocar a carroça na frente dos bois... So, help us God!!!
* "THE FAILURES NEW ECONOMICS -- An Analysis of the Keynesian Fallacies". Mises Institute, 1959, Auburn – Alabama/USA
Alfredo Peringer é economista.
EXTRAÍDADEPUGGINA.ORG
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