Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Confira as principais pérolas do dilmês, em discursos este ano

Deu na Veja

Para não fugir à tradição, 2015 foi mais um ano em que a presidente Dilma Rousseff abusou das frases longas e confusas, engatadas umas nas outras: uma retórica que já originou um idioma próprio da petista, o dilmês. Em seu constante conflito com os microfones, a lógica e a língua portuguesa, Dilma conseguiu ao longo do ano produzir pérolas que vão da saudação à mandioca ao estoque de vento. Também para não fugir à tradição, o site de VEJA preparou (mais uma) compilação desses momentos que fizeram rir (e chorar) os brasileiros.
A galáxia é o Rio de Janeiro
“Mas o grande – o grande aniversariante – é de fato o prefeito mais feliz do mundo, que dirige a cidade mais importante do mundo e da galáxia. Por que que é da galáxia? A galáxia é o Rio de Janeiro, a Via Láctea é fichinha perto da galáxia que o nosso querido Eduardo Paes tem a honra de ser prefeito. Eu acredito que essa talvez seja a força mais interessante a mover o Eduardo, essa convicção de que esse trabalho incansável” Em comemoração ao aniversário da cidade do Rio de Janeiro, em 1 de março.
Aeroporto é uma forma de transporte
“Já que eu falei de transporte eu vou falar, ao mesmo tempo, do aeroporto. O aeroporto que é uma outra forma de transporte. Aliás, outra infraestrutura, me desculpe, outra infraestrutura de transporte, para uma outra forma que é a forma dos aviões que são essenciais nesse país continental”. Em visita a Goiânia, em Goiás, no dia 19 de março.
É 39, 38 e qualquer coisa ou é 36
“Foi muito, houve uma procura imensa, tinham 6 empresas que apresentaram suas propostas, houve um deságio de quase… foi um pouco mais de 38%, mas eu fico em 38% para ninguém dizer: “Ah, ela disse que era 38”, mas não é não. É 39, 38 e qualquer coisa ou é 36. 38, eu acho que é 39, mas vou dizer 38. Também não tem ser humano que guarde todos os…” Entrevista concedida em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, em 20 de março.
Desculpa, já te promovi?
“Mas antes eu quero cumprimentar dois ministros: o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, e o ministro interino Ricardo Leyser, do Transporte… do Esporte, desculpa – já te promovi a Transporte? Não. Porque não preciso te promover, porque esporte aqui é muito importante porque nós vamos fazer a maior Olimpíada de todos os tempos na cidade do Rio de Janeiro”. Durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais Programa Minha Casa Minha Vida, em 12 de maio, na cidade do Rio de Janeiro.
Legado antes, durante e depois
“Eu acredito que nós teremos uns Jogos Olímpicos que vai ter uma qualidade totalmente diferente e que vai ser capaz de deixar um legado tanto… porque geralmente as pessoas pensam: “Ah, o legado é só depois”. Não, vai deixar um legado antes, durante e depois”.
Entrevista coletiva concedida no dia 23 de junho, após reunião sobre os Jogos de 2016.
Saudação à conquista da mandioca
E aqui nós temos uma, como também os índios e os indígenas americanos têm a dele, nós temos a mandioca. E aqui nós estamos comungando a mandioca com o milho. E, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.
Durante o lançamento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, no Estádio Mané Garrincha, em 23 de junho.
Mulheres sapiens e a bola

Então, o esporte tem essa condição, essa benção. Ele é um fim em si e daí porque não é ganhar, é celebrar, é participar dos jogos indígenas. É participar celebrando o que significa essa atividade que caracteriza primeiro as crianças. Atividade lúdica de brincar, atividade lúdica de ser capaz de jogar. Então, para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em Homo sapiens ou “mulheres sapiens”. Durante o mesmo evento no Estádio Mané Garrincha, em 23 de junho.
A tocha olímpica se move
“A tocha olímpica, sem dúvida, é muito bonita, ela é verdadeiramente fantástica. Aquelas cores, o Nuzman [presidente do Comitê Organizador das Olimpíadas] estava me explicando, porque isso é um protótipo, elas mudam. As cores internas mudam. E também que a tocha se move. Então, eu digo, diante da tocha, com uma insistência que o Galileu disse diante da inquisição: ‘E pur si muove!’ Ou seja, “E apesar de tudo se move!” E eu considero, Nuzman, que você tem toda a razão”. Discurso proferido durante cerimônia de lançamento da rota do revezamento da tocha olímpica, em Brasília (DF), no dia 3 de julho de 2015.
Dobrar a meta…mas qual meta?
“Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. Discurso no Palácio do Planalto, em 28 de julho, sobre o programa Pronatec Aprendiz.
Uma cidadã “roraimada”
“Quero dizer para vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto para vocês que essa distância, para nós do governo federal, só existe no mapa. E aí eu me considero hoje uma roraimada, roraimada, no que prova que eu estou bem perto de vocês”. Em Roraima, para a entrega de unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, em 7 de agosto.
Estocando o vento na ONU

“Até agora, a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos do que ela dura, da manutenção e também pelo fato da água ser gratuita e da gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”. Em 27 de setembro, em Nova York, nos Estados Unidos, na Cúpula das Nações Unidas (ONU) sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs).






extraídadetribunadainternet

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