Com Blog do Noblat - O Globo
Além de Temer, Moro dividiu o palco com os ministros Moreira Franco, da
Secretaria-Geral da presidência, Henrique Meirelles, da Fazenda e Hélder
Barbalho, da Integração Nacional. Eles foram os únicos que não
aplaudiram o discurso de Moro.
Ao dirigir-se diretamente a Temer, Moro pediu sua ajuda para evitar que o
Supremo Tribunal Federal recue da decisão de permitir a prisão de
condenados na segunda instância da Justiça. Temer nem piscou. Fez de
conta que não ouvira nada.
A Meirelles, Moro pediu que não deixasse faltar dinheiro à Polícia
Federal, encarregada das ações da Operação Lava Jato. Ensinou: “Investir
no combate à corrupção é algo que eleva a economia”. Meirelles não
respondeu. Fez cara de paisagem.
Por fim, Moro defendeu o fim do foro privilegiado, que garante à
milhares de autoridades, inclusive a ele, o direito de só serem
processadas e julgadas pelos tribunais superiores. “Eu não quero esse
privilégio para mim”, disse.
Nesse momento, Moro foi efusivamente aplaudido pela plateia, mas não por
Temer, seus ministros e o presidente do Senado, Eunício de Oliveira
(PMDB-CE), que também estava por lá.
Agraciada com o prêmio "Brasileira do Ano" na categoria Televisão, a
atriz Juliana Paes comentou: "É muito difícil fazer papel de bandida no
Brasil". De fato, já foi mais fácil.
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
0 comments:
Postar um comentário