Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 3 de março de 2017

Farra interminável - Mesmo no recesso, deputados gastam R$ 10 mi com verba da Câmara que custeia propaganda e viagens

 Painel - Folha de São Paulo

Folia parlamentar Em janeiro, mês de recesso em que não houve sequer uma sessão na Câmara, deputados gastaram R$ 10 milhões em recursos da cota parlamentar — verba disponibilizada pelo Legislativo para dar suporte ao trabalho dos congressistas. Mesmo sem atividade nas comissões e no plenário, os 513 deputados desembolsaram R$ 2,7 milhões só para fazer propaganda. Outro R$ 1,3 milhão foi usado para custear passagens de avião e mais R$ 1,1 milhão foi gasto com a compra de combustível.
Traz a conta O valor total ainda pode crescer. Os deputados têm até 90 dias para apresentar as notas fiscais para que seus gastos sejam reembolsados pela Câmara.
Tô na área Em meio à possibilidade de estender sua licença médica, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) — que passou por uma cirurgia nesta segunda-feira (27) — continua com a presença prevista na reunião do Conselhão, na próxima terça-feira (7).
Primeiro escalão Ao lado de Michel Temer e de Henrique Meirelles (Fazenda), vai debater com grandes empresários as propostas do grupo para a retomada da economia.
Acabou 2016 No ano passado, 81% das reportagens publicadas em 14 veículos internacionais sobre o Brasil foram negativas, mostra estudo da consultoria Imagem Corporativa. Em 2009, quando começou o levantamento, 80% foram positivas.
Inferno astral A agonia do impeachment, a recessão, a zika e falhas na organização da Olimpíada fizeram com que os textos desfavoráveis atingissem 85,5% entre abril e junho. Depois dos Jogos e da saída de Dilma, a taxa caiu para 71% no último trimestre.
Pé do ouvido Gilberto Kassab (Comunicações) começou a articular com congressistas um projeto de lei para que dois fundos que recebem contribuições compulsórias das operadoras — Fust e Fistel — deixem de ser contingenciáveis a partir de 2020.
Mão aberta O primeiro deveria custear investimentos para a universalização dos serviços de telecomunicações. O segundo responde por fiscalizações da Anatel.
Tempo ao tempo Kassab defende que a nova regra só comece a valer daqui a três anos porque teme que a briga política no Congresso impeça a aprovação do projeto.
Ainda falta Não tem data certa para sair do papel a operação de crédito baseada nos royalties futuros de petróleo que começou a ser preparada com a ajuda do Banco do Brasil no ano passado para dar alívio às finanças do Rio.
Quanto e quando Executivos envolvidos na modelagem da operação afirmam que ela despertou interesse de investidores, mas ainda é preciso demonstrar com mais clareza que haverá royalties disponíveis a partir de 2021 ou 2022 para remunerá-los.
A conta Pela última estimativa da cúpula do grupo Odebrecht, há cerca de 80 mil funcionários trabalhando em empresas e obras do grupo mundo afora. Em 2013, um ano antes de a empresa ser dragada para o centro da Lava Jato, eram mais de 180 mil.
















extraídaderota2014blogspot

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