por Thiago Kistenmacher.
O ser humano não é “bonitinho” como pregam os discípulos de Rousseau, aqueles que só sabem vociferar contra o seu próprio lar, quer dizer, contra a civilização ocidental. Essa mãe que, conforme inúmeras dissertações e teses, pariu a intolerância e o individualismo. O grande aliado do jihadista, o politicamente correto, vem exatamente daí e este é alguém que ele jamais irá combater. Acho que é a única coisa, excluindo, naturalmente, as armas e a tecnologia, que os terroristas amam no Ocidente. Se o jihadista é um criminoso, o politicamente é seu cúmplice!
Enquanto o Papa, Obama e François Hollande se solidarizam, outra faca é afiada e outra metralhadora é carregada. Talvez quando o crucifixo no topo da Basílica de São Pedro tiver sido trocado por uma Lua crescente e uma estrela, quando a Casa Branca ostentar uma bandeira preta e a Torre Eiffel se tornar um grande minarete, estas autoridades já não tenham mais nem suas próprias gargantas para poderem se pronunciar de modo mais racional.
Talvez quando estivermos todos vivendo sob um califado, nossas mães e irmãs trajando niqabs pretos e nós, homens, tendo que nos curvar em direção a Meca cinco vezes por dia dentro daquilo que havia sido a Catedral da Sé, alguém comente em voz baixa: “Você lembra daquele livro publicado em 2015 e que se passa numa França dominada pelo islamismo? Achei que fosse de ficção, não o relato de uma premonição.”
Espero que Michel Houellebecq, escritor e autor de Submissão, nunca possa ser chamado de vidente. Mas, não podemos assistir passivamente o politicamente correto continuar distribuindo faca para carniceiros em forma de teses e glorificando o martírio, pois assim ambos continuarão degolando o ocidente.
extraídadepuggina.org
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