por Genaro Faria.
Foi essa arma secreta que dissuadiu os terroristas de aprontarem das suas por aqui nas Olimpíadas. Eles devem ter afinado com medo de ficarem completamente desacreditados, com o rabo entre as pernas, que nem cachorro que soltou um traque atrás do altar. Ou como o diabo que, segundo Millôr Fernandes, não entrava num "inferninho" de Copacabana para não ficar totalmente desmoralizado.
Nós, a imensa maioria do povo brasileiro, é que não temos essa opção que nos livraria da desmoralização, desse acabrunhamento a que nos submete a novela do impeachment.
No jogo preliminar, um show da Xuxa nos obrigou a assistir deputados declamarem seu amor à sogra, ao totó de estimação, ao papagaio. E serem retrucados, aos berros: "Fascistas! - No passarám! - fora o escarro. Um escracho.
Pela preliminar já dava para imaginar o que nos aguardaria o show dos senadores. Que até agora não nos decepcionou. Só falta um psicopata como Hitler puxar um trabuco da cintura e dar um tiro pra cima para pedir silêncio na plateia. E depois meter fogo no parlamento para botar ordem no galinheiro. Uma bala certeira que acabou com a democracia na Alemanha.
Mas os tempos são outros e Dilma é uma "mulher honrada" e mais democrata que o companheiro Fidel Castro, estadista que resgatou Cuba de um "bordel capitalista americano" para interná-la num quartel socialista.
No entanto, Dilma pode ser a bala perdida contra os "golpistas". Faz tempo que ela vem anunciando um pronunciamento que irá abalar os alicerces do país. Quiçá da humanidade. Coisa de fazer terrorista islâmico enfiar a cabeça dentro do turbante e sair correndo no deserto com as barbas de molho. De rasgar o véu do templo ao meio e abrir as sepulturas para libertar os mortos enquanto um terremoto arrojará as duas torres do Congresso Nacional ao chão. A lua de Brasília vai tingir-se de sangue e a ONU vai proclamar: - Eis que de fato sacrificaram no Brasil uma santa.
Por precaução, eu já me preparei para esse armagedom. Nesta segunda-feira eu não vou trabalhar. Vou ficar rezando junto com minha família, portas e janelas trancadas, rádio, celular e computador desligados, vela acesa no oratório e terço na mão.
Sem ironia - fala sério! - dá para entrar nesse hospício em que se transformou a política federal desde que os pacientes da ala do PT assumiram a sua direção, e tentar extrair dessa loucura sequer uma gota de lucidez? Claro que não. Só se fôssemos mais loucos que esses psicopatas.
Felizmente, Dilma, a bala perdida, só atingiu Lula... que não é carioca.
extraídadepuggina.org
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