MIRANDA SÁ -
“Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez consciente” (MARTIN LUTHER KING)
A
matreirice de Lula da Silva criou uma doutrina: o “não-sabiismo”. Como
uma onda, lavou os neurônios dos seus comparsas, levando consigo a
ética, honestidade e a moral, deixando um rescaldo de cínica malandragem
pouco inteligente.
Por
que será que o espectro ideológico da esquerda populista nativa é
inerente a incorporar, o cinismo à sua ideologia? Deixando a falsa
filosofia de Marilena Chaui, o último e desmoralizado exemplo do
“não-sabiismo” é do escritor Fernando Morais.
Para
manter a sua cafetinagem da “esquerda bolivariana”, Morais quis
hostilizar a independência lúcida do senador Cristovam Buarque
devolvendo uma comenda recebida do governo do Distrito Federal, dada por
Cristovam. E ficou só na provocação, pois “não sabia” que junto com a
medalha deveria devolver também o prêmio em dinheiro que recebeu…
Deve
sentir-se orgulhoso em imitar o chefe Lula que “não sabia” dos roubos
na Petrobras, do Mensalão, do Petrolão, da Odebrecht, da OAS do
“tríplex” do Guarujá ou do Sítio Santa Bárbara. Diz agora que “não
sabia” das maracutaias de Rose Noronha, sua amiga íntima.
A
honestíssima gerentona Dilma Rousseff, criada por Lula, e vendida ao
povo como especialista em eletricidade e petróleo, “não sabia” da
Eletrobrás, de Belo Monte, de Pasadena. Os dois, aliás, como escreveu um
articulista, jogam um tênis de mesa olímpico baseado no “não sabia”.
Lula
“não sabia” que fez o amigo Bumlai de trouxa; Dilma “não sabia” da
sabidona Erenice; Lula “não sabia” do João Santana, Dilma “não sabia” do
Paulo Bernardo, Lula “não sabia” do Palocci, Dilma “não sabia” do
Edinho…
Não
sei se os dois perdem ou ganham nesse jogo infame. Sob o cutelo da
olímpica Lava Jato – processo de faxina a corruptos, elogiado e invejado
em todo mundo, inclusive nos Estados Unidos – esses atletas do absurdo
deveriam ser condenados pelos seus partidários, pelo menos criticados
por eles.
Que
nada. O descrédito deles não alcança o fanatismo. Deveria ter ocorrido
na época em que Joaquim Barbosa julgava o Mensalão, que se tornou uma
arrasadora desmoralização do Partido dos Trabalhadores, com seus
dirigentes condenados e presos.
Nas
redes sociais corre um trocadilho substituindo a palavra militantes por
militontos, sem dúvida uma alusão aos apoiadores do nãosabiismo. Os
militontos fazem a defesa da bandidagem a ponto de nomeá-los “heróis”,
com a facilidade com que os Castro em Cuba e os chavistas na Venezuela
admitem o culto da personalidade stalinista.
Entre
nós brasileiros, essa embriaguez de ‘non sense’, para não dizer de
cretinismo, se acolhe no lençol da desmoralização de Lula, de Dilma e do
Partido dos Trabalhadores. Lênin escreveu que “a religião é o ópio do
povo”; e nós perguntamos, qual é a droga que intoxica os lulo-petistas?
Estamos
assistindo no Brasil o avesso do avesso na esquerda capenga: o seu
socialismo se resume na distribuição de esmolas para a pobreza, apoio a
ditadores africanos e latino-americanos, enriquecimento espúrio da
hierarquia do PT e o desprezo pela nacionalidade.
Descoberta
a roubalheira desenfreada em todos os setores do PT-governo, o
lulo-petismo está baratinado, sem argumentos para defender o
indefensável: os crimes cometidos por Lula como chefão da organização
criminosa e o impeachment de Dilma, exigido por 83% dos brasileiros.
Com
raras e honrosas exceções, a autodenominada “esquerda” escolheu a
corrupção, em nome de um vago socialismo das mamatas para as lideranças,
e avassaladora propaganda mentirosa para iludir incautos.
Os
mamadores, sem assumir a desonestidade do PT fazem a agitação em defesa
dos próprios privilégios; mas os patriotas de todos, ou sem partido,
estão vigilantes exigindo o impeachment de Dilma e a prisão de Lula.
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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