A.C. Monteiro
No mais, estamos mergulhados em um mar de lama
apodrecida pela vergonhosa e espantosa corrupção que vem tomando conta
deste gigante que, “a contrario sensu” das inúmeras propagandas
governamentais de cunho eminente ideológico e populista, adormecido
ainda se encontra em seu leito fúnebre, quiçá “ad perpetum”, por conta
de uma política desastrosa e que nenhum compromisso tem para com o
erário público e com o povo em geral que paga impostos escorchantes
para, lá adiante, vê-los surrupiados, e sem nenhuma punição pelo mal
feito. Em outras nações, principalmente aquelas que se alinham com a
política brasileira, seriam sumariamente fuzilados e os seus familiares
obrigados a indenizar o governo pelos danos que os mesmos causaram à
nação, inclusive, com o pagamento da munição utilizada na execução.
Advogado
É isso aí! Somente figuramos no contexto internacional como país do carnaval. Ai, sim, somos conhecidos como excelência no assunto. Rio, São Paulo, Recife e Salvador são tomados por uma avalanche de turistas que lá aportam para conhecerem a verdadeira e única produção nacional.
É isso aí! Somente figuramos no contexto internacional como país do carnaval. Ai, sim, somos conhecidos como excelência no assunto. Rio, São Paulo, Recife e Salvador são tomados por uma avalanche de turistas que lá aportam para conhecerem a verdadeira e única produção nacional.
Aqui,
nada acontece! Tudo permanece como se vivêssemos num verdadeiro mar de
rosas, ou melhor, uma minoria que tem na corrupção o seu “modus
vivendi”, enquanto que os demais de pires na mão imploram por saúde,
educação e segurança, que nunca chega à população, mormente aos
marginalizadas, a não ser algumas migalhas que recebem via inúmeras
bolsas doadas pelo governo central que, estreme de dúvidas, rendem aos
seus doadores polpudos dividendos políticos etc.
Não
é este o país que queremos para os nossos descendentes. Queremos sim,
viver num verdadeiro estado democrático de direito, na certeza de que as
riquezas produzidas pela nação sejam devidamente distribuídas para toda
a sociedade, em forma de um sem fim de benefícios, e não para uma
minoria privilegiada, como soia acontecer.
Contudo,
não é isso que se vê no dia a dia da política brasileira, e sim uma
enorme e gigantesca onda de assalto aos cofres públicos, em detrimento
de milhões de miseráveis que nada tem para comer e sequer se medicar
quando são acometidos pela doença.
Mas, em
contrapartida, os mensaleiros da vida e os corruptos identificados pela
operação porto seguro e agora mais recente o escândalo da Petrobrás,
onde o eminente e todo poderoso José Sergio Gabrielli, à frente daquela
estatal causou ao país um rombo que ultrapassa a cifra de um bilhão de
dólares, com a compra de uma usina de petróleo totalmente ultrapassada,
cujo fato foi amplamente divulgado na revista Veja desta semana e que
nos causa asco pela ilegalidade da transação e pela leniência do governo
em manter o assunto em total sigilo, até hoje. Logicamente e sem dúvida
alguma, com a concupiscência de outras autoridades governamentais,
porquanto não poderia fazê-lo sem o aval do poder central.
Instados
a se pronunciarem sobre tais desmandos públicos, eis que surgem os
defensores desses bandidos travestidos de democratas, capitaneado pelo
partido dos trabalhadores que de trabalhador tem somente o nome.
Procuram,
leviana e descaradamente, blindar e proteger os partícipes dessas
patifarias sob os mais estapafúrdios argumentos, como se o povo fosse
algum ignóbil e não percebesse tamanha imoralidade e criminoso desmando.
Insurgem-se,
inclusive, contra a instituição que tem o dever constitucional de
proteger a Lei Maior, como se estivessem acima das normas que regem o
nosso ordenamento jurídico, culminando por afirmar com todas as letras
que não seriam cumpridas as decisões daquela Corte de Justiça, aqui me
referindo as condenações impostas aos deputados federais, condenados que
foram por ato de corrupção e que tiveram os seus mandatos cassados,
numa verdadeira acinte ao estado democrático de direito. Dilapidaram o
patrimônio público, em proveito próprio e alheio, amplamente demonstrado
na Ação Penal 470, através do devido processo legal e ampla defesa, e
agora se julgam inocentes e vítimas da perseguição da direita radical, e
da imprensa, que se procura calar.
Já está
programada uma manifestação pública que deverá acontecer nas principais
cidades brasileiras para o ano vindouro, capitaneada pelo PT de forma a
demonstrar a perseguição política que vem sofrendo aquela agremiação por
parte de alguns setores da sociedade, isto no sentido de escamotear a
verdade e iludir o povo menos esclarecido com mentiras e propagandas
subliminares, próprio de regimes totalitários e, até mesmo blindar quem
nessas alturas dos acontecimentos já deveria estar enjaulado pelos
desmandos públicos então cometidos.
A partir
deste contexto somos acordes em afirmar aqui, lá e acolá, que o Brasil
não merece ser governado por essa corja de bandidos, flagrados que foram
assaltando não só os cofres públicos, mas também o povo brasileiro como
um todo, principalmente os mais humildes.
Não
podemos mais ser reconhecidos mundialmente como o país do carnaval, e
tampouco pela prática generalizada de atos de corrupção no seio do
governo, mas, tão-somente como uma nação que busca o bem estar do seu
povo, através do trabalho sério e honesto dos seus gestores, caso
contrário estaremos sempre e sempre fadados ao insucesso, embora sejamos
uma potência ainda adormecida, diante desses descalabros em boa hora
divulgados pela imprensa nacional.
Resta
agora, apurar e punir com os rigores da lei essa malfadada transação
envolvendo José Sérgio Gabrielli e todos aqueles que se locupletaram
direta ou indiretamente desse negócio escuso, tenebroso e altamente
prejudicial aos cofres públicos. O país não pode ficar silente a
ocorrências desse jaez. O governo precisa dar uma satisfação ao povo
brasileiro e não jogar para baixo do tapete as sujeiras praticadas pelos
seus agentes. É o meu entendimento e de muitos que clama por justiça
etc.
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