AUGUSTO NUNES
Como só no Brasil existe
Justiça Eleitoral, só aqui existem um
Tribunal Superior Eleitoral
e uma penca de tribunais regionais eleitorais. Inventada em 1932 por
Getúlio Vargas, liquidada pelo próprio criador em 1935 e ressuscitada
dez anos mais tarde, essa brasileirice sem similares consome milhões de
reais para cuidar de eleições que, no resto do mundo, são organizadas
por ramificações do Poder Executivo, ou por comissões dissolvidas depois
da contagem dos votos.
O
julgamento da chapa Dilma-Temer
revelou a extinção da Justiça Eleitoral produziria pelo menos duas
consequências animadoras. Primeira: a gastança anual seria reduzida em 2
bilhões e 500 milhões de reais ─ foi essa a fortuna engolida em 2016
pela usina de falatórios sem pé nem cabeça, argumentos de quinta
categoria e gordos salários adicionais.
EXTRAÍDADOBLOGDEAUGUSTONUNESOPINIAOVEJA
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