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Três dos processos mais importantes da Lava Jato no Paraná podem ser
concluídos em junho. Pela ordem, o juiz Sérgio Moro deve dar sentenças
ainda neste mês ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, ao ex-ministro
Antonio Palocci e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cabral pode ser condenado ou absolvido por Moro a qualquer dia. Desde a
última terça os autos estão à espera da sentença, já que todas as partes
já entregaram suas alegações finais. O processo de Palocci entrará
nesta mesma condição nesta quarta, quando vencem os prazos de entrega
das alegações.
Quem talvez leve algum tempo para ser julgado é Lula. O prazo das
alegações no processo do tríplex atribuí- do ao petista vence na
terça-feira da semana que vem, dia 20. A conclusão pode até ficar para
julho, a depender da velocidade – e das prioridades – de Moro, que já
chegou a emitir uma sentença apenas três dias após as alegações finais. O
magistrado não tem prazo limite para encerrar as ações.
Cabral
A eventual condenação de Moro é só uma fração dos problemas de Sérgio
Cabral. Fração de um décimo, mais precisamente. Réu no Paraná, o
ex-governador responde a outros nove processos na Justiça Federal do
Rio, em diferentes fases de avanço.
Sob Moro, Cabral é acusado de receber R$ 2,7 milhões em propinas da
Andrade Gutierrez por contratos do Comperj, obra da Petrobras. Nas
alegações finais, a defesa não só negou a denúncia como rechaçou que
Cabral tenha responsabilidade pela atual crise do Estado do Rio.
Palocci
O ex-ministro dos governos Lula e Dilma é acusado de ser o “Italiano” da
planilha que controlava, segundo a delação da Odebrecht, todos os
repasses feitos pela empreiteira ao PT. Neste processo, aliás, Palocci é
réu ao lado de vários personagens que já fecharam a colaboração
premiada: sete nomes ligados à Odebrecht, o casal de marqueteiros João
Santana e Mônica Moura e os ex-dirigentes da Petrobras Eduardo Musa e da
Sete Brasil João Ferraz.
Dos quatro réus restantes, pelo menos dois – o ex-diretor da Petrobras
Renato Duque e Palocci – também tentam selar o acordo. Ou seja, é um
processo em que quase nenhuma pena valerá na prática, já que os
condenados terão os benefícios da delação.
Lula
O ex-presidente se aproxima da primeira sentença, mas é réu em outras
quatro ações – uma das quais no Paraná – e deverá acumular um sexto
processo em breve. Ele foi acusado em maio pelo caso do sítio de
Atibaia, mas Moro ainda não acatou a denúncia, ato que inicia a
tramitação da ação penal.
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