REYNALDO ROCHA
A melhor maneira de interromper uma dor derivada de uma metástase ainda é simplesmente morrer. Um dos maiores pecados – e erros – dos grupos armados que foi tentar substituir uma ditadura por outra.
Alguém pode até ter dificuldades para definir o que seja ditadura. Quem viveu uma delas não precisa. Sabe na pele o que é.
Quem defende o retorno às trevas ou é um dos que ajudaram a mergulhar o país no horror ou é um desavisado que quer dar razões aos lulopetistas para continuarem a defender a anarcoditadura bolivariana.
Num momento histórico em que se vê a camarilha desmanchar -se por si mesma, sob o efeito sanitário do sol, trata-se de um desserviço ao Brasil. Não queremos uma ditadura. JAMAIS a desejamos. Fomos às ruas lutar até pela concessão da anistia a quem pretendia trocar por outra a que nos infelicitava.
Queremos o fim do projeto ditatorial a que deram o nome de bolivarianismo. E não quero trocar uma incompetente boneca de ventríloquo por um general de óculos escuros. Não troco. Não faz parte de meu jogo. Nem do Brasil.
Queremos o resgate da cidadania. E neste conceito, há um papel reservado às Forças Armadas, sob as ordens do Poder Executivo.
Se havia um Muricy, havia um Sérgio Macaco. Para cada Burnier, tínhamos um Moreira Lima. Hoje, para cada Lula ainda temos um Ayres Brito, um Joaquim Barbosa ou um Pedro Simon.
São mais do que otários os que pedem o retorno do que lutamos tanto (NÓS, O POVO) para jogar no lixo. São covardes. Precisam de bedeis para alcançar o que julgam ser democracia.
O PT fez renascer a direita no Brasil. Levou-nos a desprezar a América Latina recheada de populistas de quinta categoria. Usou a mentira em defesa de seus (deles) próprios crimes. Copiou a ditadura, abandonou a meritocracia e promoveu a substituição dos “coronéis” por “militantes”. Destruiu empresas. Envergonhou um país.
Nada mais parecido com a ditadura que caiu de podre, ao balançarmos a árvore. A árvore está balançando. Alguns frutos (os mais podres) já estão caindo.
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