Carlos Chagas
O salário mínimo passará
para 790 reais. Conforme a Constituição, deverá atender as despesas do
trabalhador e sua família com alimentação, moradia, vestuário,
transportes, educação, saúde e até lazer.
O Congresso acaba de
aprovar o aumento para 33,7 mil de deputados e senadores, tendo o
Supremo Tribunal Federal, antes, adotado reajuste semelhante para seus
ministros, extensivo proporcionalmente aos demais tribunais superiores
e, em ritmo de cascata, aos demais membros do Judiciário. Sem esquecer,
nos dois poderes, o funcionalismo. Também a presidente Dilma, por
analogia, teve seus vencimentos ampliados aos mesmos níveis. Assim como
seus ministros. Fora as mordomias postas à disposição de todos.
Seria maldade sugerir que
Suas Excelências fossem obrigadas a viver um mês que fosse com o salário
mínimo. Mas escandaliza o país verificar a insensibilidade de suas
elites institucionais diante da imensa maioria condenada ao salário
mínimo. São dois Brasís que convivem numa simbiose impossível. Já estão
em choque e breve virá a explosão.
Quando a população toma
conhecimento das dificuldades na economia nacional e da corrupção que se
avoluma nos setores público e privado, como justificar os reajustes
referidos?
EXAGERO E INSANIDADE
O PSDB deu entrada, ontem,
junto ao Tribunal Superior Eleitoral, de pedido para que a presidente
Dilma não seja diplomada na cerimônia marcada para hoje, resultado de
sua reeleição em outubro. Trata-se, além de um exagero, de um ato de
insanidade. Por mais que a presidente tenha decepcionado o país nos
últimos quatro anos, a verdade é que acaba de receber o apoio da maioria
do eleitorado. Qualquer restrição ao seu comportamento durante a
campanha precisaria ser objeto de um processo judiciário, jamais do
impedimento de sua diplomação.
fonte atibunadainternet
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