por Miranda Sá
“Se a liberdade significa alguma coisa, é, sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir” (George Orwell)
No seu livro “Federalismo, Socialismo e Antiteologismo”, Mikhail Bakunin, expondo o seu conceito de liberdade lembrou o conto infantil da mulher do Barba Azul, que tinha todo luxo e riquezas no palácio onde podia entrar em todos os cômodos, com o direito de usufruir de comidas, diversões, joias e vestidos, mas foi proibida pelo marido de entrar num determinado quarto.
“Um dia, aconselhada pela irmã, pegou a chave do aposento e o abriu, assustando-se ao ver o chão ensanguentado e os cadáveres de outras esposas do Barba Azul ali pendurados, e fugiu. O marido descobriu a desobediência e foi matá-la, mas ela foi salva pelos irmãos das outras mulheres que planejaram uma vingança”.
Assim, Bakunin defende a tese de que a decisão em abrir a porta foi racional e necessária, porque a proibição violava um direito à liberdade. Anarquista, ele usou a metáfora para combater o Estado, que acusava de tolher a liberdade das pessoas.
Mais tarde, a Revolução Francesa proclamou o direito dos povos à Liberdade na própria consigna “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que inspirou a Constituição Norte-Americana e a instituiu como princípio para a humanidade.
Entretanto, a História da Civilização registra que a luta pela liberdade continua sendo uma constante no mundo, e que ainda assistimos a revoltas populares contra os regimes obscurantistas na África e na Ásia, e nas ditaduras caricaturais na América Latina.
No século passado convivemos com campos de concentração, confinamentos e deportações, nos países ocupados pelo nazi-fascismo e o stalinismo, indignando o sentimento humanista do após guerra; mas deixaram herdeiros fanáticos que defendem aqueles regimes maléficos.
São justamente os indivíduos que por influência externa, ingenuidade ou psicopatia sadomasoquista, atuam entre nós. E não causam surpresa pela banalidade com que o PT lança uma nota oficial em defesa da ditadura Maduro, que massacra o povo venezuelano.
Tal posicionamento não recebe sequer o apoio de 10% dos brasileiros; nem mesmo de algumas tendências auto assumidas como “de esquerda”. Só os descerebrados cultuadores do corrupto Lula da Silva e as viúvas do fascismo e do stalinismo assinam embaixo.
Somente pelo êxodo dos venezuelanos, é impossível aceitar o que ocorre na Venezuela, país que foi o mais rico da América do Sul; só há uma explicação lógica: os lulopetistas apoiam o ditador Maduro para preservar com ele as propinas que a Odebrecht pagou pelos empréstimos do BNDES.
Trata-se de uma dedução simples, porque aonde tem petista tem corrupção. Trata-se de uma organização criminosa que usa a sigla de partido político. Basta lembrar a prisão do filho do ditador da Guiné Equatorial, amigo de Lula, trazendo valores não declarados em dinheiro e joias durante a campanha eleitoral, levantando suspeitas inarredáveis.
O pior é que não se trata apenas da corrupção, mas a negação da Democracia pela convivência com ditaduras, mostrando-se inimigos da Liberdade. Querem provas? Fica provado com a ida da tresloucada Gleise Hoffmann, presidente do PT, para a posse ilegítima do ditador Maduro, algoz do povo venezuelano.
extraídaderota2014blogspot
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