REFLEXÃO-IV - A Revolução Petista em Marcha
Partido dos Trabalhadores: seu Desgoverno e as Forças Armadas
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Depois de tudo que já
foi dito creio ser fácil concluir que não é possível continuarmos
perpetuando a falácia dos “pobres heróis, que tombaram sob a fuzilaria
do Exército Brasileiro “opressor”. Esses “pobres heróis inocentes”
estavam a serviço de quem? Quem os recrutava? Quais eram seus objetivos?
Quem os comandava?
É importante que
fique claro que desde 1961 já havia uma Revolução em andamento liderada
pelos comunistas e que a Nação estava em perigo, a soberania do Brasil
estava ameaçada e foi preciso agir em defesa da Pátria – então veio a
Contra – Revolução de 1964.
Devemos ter em mente
que a farsa dos esquerdistas, seguidores de Marx, Lênin, Stalin,
Trotski e Grasmi, além de outros, continuará já que não há interesse de
que as idéias desses senhores sejam discutidas e entendidas
popularmente, porque se assim o forem, já não poderão ser utilizadas
como bandeiras de manipulação das massas. Ainda há muito a dizer e é
preciso ser dito. Vamos então citar várias declarações feitas por
militantes do Partido dos Trabalhadores para que o leitor ao conhece-las
possa aquilatar o grau de violência revolucionária existente dentro do
partido, particularmente, em relação as Forças Armadas. Então vamos a
elas:
“Nossa estratégia,
desde logo, prevê a acumulação de forças visando uma ruptura radical com
a ordem burguesa, pois a destruição do Estado burguês, historicamente, é
um passo imprescindível para a construção de uma sociedade sem classes,
igualitária”.(Encontro de sindicalistas do PT- Diadema/SP, de 16 a 18
de maio de 1986).
O Presidente do PT
afirmou, em Caçapava/SP, que “ o poder tem que ser tomado pelos
trabalhadores, pela conscientização como classe, ou na marra”. Não chega
a ser uma doutrina, apesar do reiterado gosto do Sr, Luís Inácio Lula
da Silva pela Luta Armada.( Jornal do Brasil – Editorial de 23 de julho
de 1986).
“A transformação da
sociedade será armada, porque a burguesia estará armada para impedir que
os trabalhadores acabem com esse estado de exploração. Infelizmente
haverá muitas mortes e correrá muito sangue pois ninguém é ingênuo para
pensar ao contrário”. Otávio Rodrigues de Carvalho, a época vereador do
PT e militante da organização trotskista Tendência Partidária Democracia
Socialista - TP/DS, em entrevista ao jornal. “A Gazeta”, edição de 09
de abril de 1989.
“Não se constrói o
socialismo apenas com um processo político meramente nacional. Deve-se
portanto trabalhar em conjunto com o PT peruano, o Movimiento de
Isquerda Revolucionário(MIR) do Chile, o Movimiento Al Socialismo(MAS)
da Argentina etc. A tática a ser adotada, deve ser a de tomar o poder
através do movimento de massas, e não pela via eleitoral”. Anísio Garcez
Homem, militante da organização trotskista “O Trabalho Para
Reconstrução da Quarta Internacional – OT/QI. (Discurso na Câmara
Municipal de Curitiba, durante encontro promovido pelo PT paranaense em
02 de Jul de 1989).
“- Estamos no processo revolucionário;
- A revolução não começa com a ruptura mas por mudanças de comportamento, de idéias, por uma ruptura ideológica;
- A revolução já está acontecendo e ver tantos jovens aqui reunidos, discutindo, demonstra isso;
- A Prefeitura pode representar um instrumento da revolução;
-Assim como as Comunidades
Eclesiais de Base, os movimentos populares politizados e partidos
políticos como instrumento de classe, também uma Prefeitura pode
representar um instrumento da revolução;
- O que nos identifica é nossa
condição de trabalhadores revolucionários.” Discurso da então prefeita
de São Paulo pelo PT Luíza Erundina, durante encerramento do Curso de
Verão – 21 de janeiro a 04 de fevereiro de 1989 – São Paulo, para
agentes pastorais das Comunidades Eclesiais de Base.
“ Não descarto o uso
das armas se esta for uma decisão não só de um partido mas da maioria da
população”. Entrevista de Luíza Erundina ao Jornal Report on The
América, editado em Nova Iorque e publicada no Correio Braziliense de 25
de maio de 1989.
Luiz Carlos Prestes e
seus seguidores tinham abandonado o PCB por não mais concordarem com o
nível, segundo eles, de pacifismo do partido, tendo sido criada a ALA
PRESTES que se enquistou no PT, ocasião em que Prestes declarou: “A
forma de revolução é secundária. O importante é o emprego de uma tática
justa. Não creio que se possa descartar uma revolução sem conflitos do
tipo guerra civil ou armada. Em qualquer situação haverá violência”.
Folha de São Paulo, 04 de maio de 1986.
Após pensar em
encerrar neste ponto com os exemplos das afirmações dos militantes do PT
e de militantes de organizações nele enquistadas a respeito da
violência revolucionária, concluí por prosseguir um pouco mais, tendo em
vista facilitar uma melhor avaliação do leitor. A seguir estaremos
difundindo o artigo REFLEXÃO V.
Aluisio Madruga é autor dos livros:
- Guerrilha do Araguaia- Revanchismo- A Grande Verdade
- Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada
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