JORNAL DA CIDADE
Arthur Weintraub, professor de Direito, pós-Doutor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e assessor especial do Presidente Bolsonaro, falou para TV Jornal da Cidade On Line sobre a forma distorcida como alguns veículos de comunicação tem divulgado falas do Ministro Abraham Weintraub e do próprio presidente, durante a reunião ministerial que deveria ser confidencial, mas veio a público por decisão do Ministro do STF Celso de Mello.
“É o ministério mais difícil, não tenho dúvida, décadas de doutrinação, aparelhamento. Aí tem uma reunião secreta, tanto que se deixava o celular na porta... você não vê reuniões sigilosas de outros poderes sendo abertas assim. E, aí, nessa reunião secreta houve falas, desabafos, que você faz no exercício da função. Meu irmão tinha que exercer a função dele na plenitude, ele não pode ter amarras para falar. Ele fez desabafos, aí o que a gente nota, a mídia e interesses sempre de tirá-lo do MEC. Pode notar, não tem nenhuma denúncia de crime, corrupção... é sempre em cima do que ele falou, pegam falas dele e começam a deturpar”, criticou o professor.
Ele falou também sobre os ataques recebidos em seu perfil no Twitter e lamentou a decisão da justiça que entendeu que as ameaças sofridas foram apenas críticas!
“Eles te chamam do que eles são e te acusam do que eles fazem. Eles são os fascistas e nazistas, inclusive, chamaram meu irmão de nazista. Eu e meu irmão somos batizados na Igreja Católica. Nossa mãe era católica. E o pai do nosso pai era judeu, o Weintraub, ele entrou em campo de concentração com 14 anos, e chamaram meu irmão de nazista, por causa da fala dele sobre os índios, ‘eu odeio o termo povos indígenas’, porque divide a sociedade. É de uma maldade!”, comentou o professor.
Sobre ser assessor especial do presidente Bolsonaro, o desafio é grande:
“É uma pressão muito grande, especialmente com meu irmão no ministério. Todos querem derrubar o presidente Bolsonaro, todos querem derrubar meu irmão, todos querem me derrubar. O desafio é, com essa pressão, é seguir trabalhando, e dando resultado”, explicou o professor.
Ele comentou ainda sobre os ataques aos canais independentes e conservadores, e sobre a postura da grande mídia:
“A esquerda é o seguinte: eles são tudo que é de bom na humanidade, eles sabem tudo que é científico, é o maniqueísmo pleno. Eles são o bem, e tudo que não são eles, é o mal. A grande mídia é totalmente alinhada com a esquerda, aí sim totalmente fake news, não são notícias, são opiniões deles. A língua da mídia não conhece a verdade”, criticou Weintraub.
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2020/05/estamos-no-estagio-inicial-de-uma.html
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