Uma servidora pública do Fundo Estadual de Saúde do Amapá foi afastada e dinheiro também foi apreendido
Afonso Marangoni, Revista Oeste
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 26, a terceira fase da Operação Vírus Infectio, que investiga supostas fraudes em licitações e possível desvio de mais de R$ 4,9 milhões utilizados no combate à pandemia provocada pelo vírus chinês no Amapá.
Foram realizados mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e residências em Macapá.
A roubalheira identificada em vários estados não surpreende. O STF autorizou governadores e prefeitos corruptos irem às compras sem licitação. Senha para a corrupção, o Covidão. Lembrando o Mensalão e o petrolão de Lula, que, aliás, segue solto com as bençãos do Supremo.
A investigação indica irregularidades no pagamento de ordens bancárias emitidas pela Secretaria de Estado da Saúde, entre os dias 15 e 17 de abril, a empresas que são cadastradas como de pequeno porte ou microempresas.
A Operação foi realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).
A CGU disse ainda que também foi identificada a emissão de ordem bancária no valor de R$ 1,2 milhão para uma microempresa.
O montante é aproximadamente três vezes maior do que os limites de receita bruta permitida por lei, sendo, em tese, incompatíveis com volume do negócio dessas operações.
Os investigados podem responder por crimes previstos na Lei de Licitações, peculato, ordenação de despesa não autorizada e organização criminosa.
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