Supremo continua pagando por itens como combustível, lavagem e transporte por demanda
Anderson Scardoelli, Revista Oeste
Apesar de realizar sessões virtuais desde março, o Supremo Tribunal Federal (STF) mantém os gastos com serviços incluídos no item “veículos”. Os carros de luxo estão estacionados. Contudo, a Corte continua desperdiçando dinheiro público com com a frota.
Desde o início da pandemia no país, o montante de despesas do tipo ultrapassa R$ 800 mil, conforme indicam os dados analisados por Oeste a partir do Portal da Transparência do STF. De março a maio, o Supremo gastou com itens classificados como peças, serviços, combustível, lavagem, rastreamento, condução de veículo e transporte terrestre por demanda.
O último item é a forma como são caracterizados os reembolsos de gastos com táxis e carros de aplicativos como Uber e 99. A soma deu R$ 37.588,19 ao longo dos últimos três meses — valor superado pelas despesas com combustível, R$ 58.396,70. Condução de veículos é o item que mais pesou nas contas: R$ 647.259,42.
Oficialmente, os ministros estão trabalhando de casa, com os julgamentos ocorrendo de modo virtual.
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