Com informações da Marie Claire, GizModo e EpochTimes Camila Abdo, Estudos Nacionais.com
A jornalista Zhang Zan, de 40 anos, que denunciou a cidade de Wuhan como o epicentro do coronavírus, na China, foi presa em Zangai. Zhang Zan foi acusada de ‘provocar brigas e problemas’, acusação frequentemente usada contra ativistas e opositores no país.
Ela é a quarta repórter a desaparecer ou ser detida depois de publicar informações durante a epidemia da Covid-19. No ano passado, a polícia prendeu Zhan alegando as mesmas acusações depois que ela mostrou seu apoio aos manifestantes pró-democracia de Hong Kong, de acordo com um site chinês que publica atualizações sobre ativistas.
O governo chinês perseguiu, ameaçou e silenciou vários cidadãos que juraram responsabilizar o governo por seus erros percebidos ao lidar com o novo surto de coronavírus. Dizem que um funcionário público foi interrogado e amordaçado pela polícia depois de entrar com a primeira ação do país contra o governo da província de Hubei por “causar perdas sem precedentes” na vida e nas propriedades de seu povo.
Há coincidências que perturbam. Na China, a jornalista (e outros ativistas) foram identificados através de um site que publica atualizações sobre ativistas. No Brasil, os inquéritos promovidos pelo ministro Alexandre de Moraes, são baseados em sites que detratam e promovem desinformações contra ativistas e contra o governo federal.
Outra situação muito semelhante com a China está ocorrendo em São Paulo, sob o governo de João Dória. Se não bastasse privatizar mais da metade do Estado a iniciativas chinesas e ter contratos de serviços com o país comunista, o reconhecimento facial implementado nos metros de São Paulo não tem garantias de privacidade e nem segurança dos bancos de dados.
O que causa incomodo, fora as relações inexplicáveis entre o governador João Dória e China, é que o sistema de reconhecimento facial é importado da China, local que criou o banco de dados de DNA em larga escala, violando os direitos humanos – embora a China não seja adepta a ‘Direitos Humanos’.
De acordo com o site ‘Epoch Times’, as autoridades chinesas estão coletando amostras genéticas de milhões de cidadãos do país, incluindo alunos do jardim de infância e do ensino fundamental, muitas vezes sem um relatório de consentimento, levantando preocupações sobre violações dos direitos humanos e civis.
“Um banco de dados nacional que contém informações genéticas de dezenas de milhões de cidadãos civis chineses é uma expansão clara da autoridade já galopante do governo chinês e de seu Ministério de Segurança Pública”, diz o relatório intitulado como ‘Vigilância Genômica’.
O programa de coleta de DNA da China começou em 2003 e foi limitado a certas partes do país, incluindo o Tibete e Xinjiang. Mas a partir de 2017, as coleções do banco de dados de DNA se expandiram por toda a China, depois que o Ministério da Segurança Pública do país, encarregado da polícia do país, anunciou que os projetos visavam melhorar a luta contra o crime e “melhor gerenciar e controlar a sociedade”.
çpublicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2020/06/jornalista-chinesa-que-denunciou.html
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