*Felipe G. Martins é assessor especial da Presidência da República.
Não se deixem contaminar pelo derrotismo que muitos, maliciosamente, estão propagando nas redes sociais. Os últimos acontecimentos não foram animadores, é verdade, mas é inútil apostar em soluções mágicas e, na sequência, render-se ao desânimo porque elas não se concretizaram.
Lembrem-se que o problema que estamos enfrentando jamais foi solucionado com facilidade em nenhum lugar do mundo, nem mesmo em países com uma experiência histórica muito mais vasta e forças políticas muito mais sólidas e maduras do que as nossas.
Estamos numa luta pela nossa existência, p/ garantir nosso direito de existir, contra uma tirania que quer suprimir qualquer tipo de opinião incômoda, em nome da manutenção do poder corrupto do establishment. Pode ser tentador, mas entregar-se ao desespero não vai nos ajudar.
Apesar de todos os obstáculos e de todas as dificuldades, o governo fará a sua parte, mas isso não basta. Nunca basta. Não foi um governo ou um exército o responsável por derrubar o Muro de Berlim, acabar com a URSS e dar fim a maior parte das tiranias ao longo da história.
Também no Brasil, quem não entendeu que de 2013 para cá o grande protagonista da política nacional foi o povo brasileiro não entendeu NADA. Sem o povo não teríamos a Operação Lava-Jato, o impeachment de Dilma, a prisão de Lula ou a derrota eleitoral do establishment.
Se foi assim nas eleições, não será diferente com a derrota política do esquema criado para criminalizar a defesa do governo, anular o resultado das eleições de 2018 e suprimir direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, a livre associação e o exercício cívico.
Inspirem-se nos movimentos do Leste Europeu que derrubaram regimes socialistas, parem de brigas bobas e infrutíferas, e vamos fazer tudo o que for necessário para construir um movimento coeso, ampliar nossos meios de ação e fazer o que tem de ser feito.
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