Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 19 de junho de 2020

"Hidroxicloroquina e Covid-19: O 'X' da questão",

 por Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e sociólogo

    FOTO ANDRADE JUNIOR
O medo e o pavor se espalham incontrolavelmente em todo o mundo frente à essa nova ameaça “made in China”, que já contaminou e matou muita gente, deixando os hospitais e as UTIs tão cheios que já começaram a “expelir” pacientes pelas suas janelas.
É evidente que todo esse estresse ”contaminando” as pessoas 24 horas por dia concorrerá “pari passu” com a contaminação “física” desse maldito vírus, afetando fortemente o aspecto emocional, e assim reduzindo consideravelmente a imunidade “psicológica” de todos.
Por isso, ao invés ajudar,a grande imprensa só está atrapalhando o combate a essa praga. Esse “prêmio” ninguém tira da grande imprensa. Uma dessa grandes redes de comunicação chegou a receber, merecidamente, o apelido de “TV Funerária”.
Uma das “proteções” mais difundidas contra esse vírus “mortal” é o uso ilimitado do gel hidroalcoólico. Mas a grande mídia simplesmente se omite de alertar que esse gel não pode ser usado durante muitos dias seguidos porque afetará consideravelmente a primeira barreira de imunidade natural do corpo humano, que são as bactérias e os lipídios da pele, uma proteção natural contra vírus.
Essa pandemia global acabou atropelando a busca apressada por remédios preventivos (vacinas) e curativos da doença.
Apesar de não haver ainda no mundo os remédios específicos homologados pelos órgãos de saúde competentes para combater o novo coronavírus, alguns profissionais na área de saúde do Brasil, dentre os quais médicos, e também autoridades públicas, como o próprio Presidente Jair Bolsonaro, têm dado algum “aval” ou “garantia” sobre a eficácia de alguns remédios disponíveis nas prateleiras das farmácias, destinados em princípio a outras doenças, mas que teriam se mostrado positivos para a cura do Covid-19, especialmente na fase “embrionária” da doença.
Mas aí iniciou uma guerra sem precedentes na área da saúde.
Para meu próprio governo, fui a uma farmácia da Rede Panvel, no Rio Grande do Sul. Ali perguntei à atendente se havia disponível a hidroxicloroquina, ou cloroquina e, caso afirmativo, se seria preciso receita médica para adquirir. A resposta me foi dada “curta e seca”: não tem nenhum dos dois, porque recebemos ordens de retirá-los todos das prateleiras.
Aí eu fiquei completamente intrigado. Como podem esses remédios terem “sumido” das prateleiras das farmácias, se o próprio Presidente da República tem opinião favorável sobre a eficácia desses remédios, e o Ministro da Saúde ser um subordinado seu na hierarquia governamental? O Ministério da Saúde não “manda” nada nessa história? Para que serve esse Ministério, afinal de contas?
Em todo caso, o único profissional que tem direito de “mandar” nessa história é o médico, mais ninguém. Essa é uma prerrogativa profissional insubstituível. De posse de uma receita médica, qualquer pessoa, desde que identificada no ato da compra, deve ter direito de adquiri-lo, desde que opte por seguir a orientação do seu médico. A única relação jurídica existente deve ser entre o médico e o paciente. Mais ninguém deve “meter o bedelho”.
Dependendo da “boa vontade” do médico, a hidroxicloroquina só poderá ser ministrada a pacientes hospitalizados, ou já na UTI, quando o paciente estiver com um “pé-na-cova”. E pelo que se sabe, esse remédio só terá alguma eficácia na fase inicial da doença. Se é para deixar para “depois”, como hoje é a “política”, mais prático seria os hospitais manterem convênios com os agentes funerários para que eles próprios passem a medicar os “seus” pacientes.
Mas enquanto todos esses absurdos acontecem, a vacina chinesa contra o novo coronavírus, feita às pressas, nas “coxas”, está entrando livremente em São Paulo, do “tiranete de província” João Doria, que passou a ser “íntimo” do ditador chinês, Xi Jinping. Só Deus sabe no que isso dará!






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