Num país sério, um tribunal levaria 10 horas discutindo se um criminoso pode ser candidato a um cargo público?

THOMAS FILHO

Covil do PT diz que Luiz Inácio Lula da Silva sofreu violência. Violentado nesse episódio é o povo brasileiro. Que banca o salário de um Judiciário volúvel e o deboche petista.

Como se sabe, Lula foi condenado e preso. Está no xilindró em Curitiba.

Se há violência nesse caso Lula é contra o Brasil, contro o povo.

O petista é o mais reluzente criminoso da Lava Jato. Seus comparsas estão espalhados pelo planeta. Como, de resto, ocorre com as grandes quadrilhas, a máfia. Têm ramificações por todas as partes.

O fato de o mais célebre dos bandidos da Lava Jato estar no xilindró há quase quatro meses, fazendo comício na cela, recebendo comparsas de dentro e de fora do país, por si só é uma agressão aos brasileiros.

Como a Justiça tolera isso e, mais grave, leva quase dez horas discutindo se o criminoso pode ou não ser candidato ao mais importante cargo da República?

Fala sério!

A possibilidade de algo parecido acontecer num país sério é zero.

No Brasil - onde operam no Judiciário tipos como Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Edson Fachin - é rotina.

A chanchada de ontem no TSE foi apenas mais uma.

Oscarito e Grande Otelo faziam rir (não chorar), ao contrário dos senhores ministros... E não pagávamos os salários deles. Ou melhor, comprávamos o ingresso no cinema para nos divertir.





























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