Jornalista Andrade Junior

sábado, 22 de setembro de 2018

O que dizem as colunas de O Globo e Época sobre o momento político

Mário Assis Causanilhas

1 – O Lula de 2018 está mais próximo do de 1989 do que daquele de 2002, que foi eleito presidente numa guinada de centro. Hoje, da cadeia, ele comanda a campanha de seu “poste”, que não se vexa em assumir abertamente esse papel. Haddad, diante da possibilidade real de chegar ao segundo turno, ensaia transformar-se em candidato “paz e amor”, que combina bem com seu jeito “tucano” de fazer política, mas não corresponde à realidade.
O PT de Lula só quer saber de pacificação circunstancialmente, por pragmatismo eleitoral. Eleito, Haddad fará um governo na linha petista ditada por Lula, radical e antidemocrática. O PT de 2002 na verdade nunca existiu, era só uma fachada para o grupo político chegar ao poder e atravessar os primeiros anos sem turbulência.
Já atuava fora da lei nos governos municipais que ganhara anteriormente à chegada ao Palácio do Planalto. E levou para Brasília os métodos viciados da baixa política sindical, comprando votos no Congresso, distorcendo a democracia. Quando se sentiu forte, voltou à sua origem, e gerou, na sequência de Lula e por causa de políticas populistas que se iniciaram quando Palocci saiu do Ministério da Fazenda, a maior recessão que o país continua a viver.(Merval Pereira)
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2 –
“No começo, quando perdia eleições, o PT ainda não havia conseguido pintar sua imagem como a do partido da inclusão social, era apenas de esquerda. Na primeira eleição este papel coube ao caçador de marajás, e nas outras duas foi cumprido pelo criador do Real. Somente depois de Collor e FHC, o PT conseguiria somar ao seu eleitorado de esquerda aqueles que queriam e os que precisavam de um Brasil mais justo.
O PSDB, que havia conduzido com sucesso um dos mais importantes programas de distribuição de renda do mundo, não conseguiu capitalizar o Plano Real e deixou-se transformar aos olhos dos eleitores num partido da elite branca. Cometeu muitos erros, como o da polêmica emenda da reeleição, que contribuíram para que a sigla que construiu a estabilidade da economia acabasse com a imagem de partido paulista.
O “nós contra eles” não foi uma invenção de Lula, existe desde a primeira eleição presidencial. O que Lula fez foi dar uma coloração de classe ao termo. O “nós” são os pobres e as minorias, e o “eles” são os ricos. Discurso simples para um eleitor majoritariamente simples. Discurso que funciona.” (Ascânio Seleme)

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3 –
Paulo Guedes também rebateu críticas do chefe da equipe econômica da campanha de Alckmin, Pérsio Arida. Disse que não se dedicou mais à vida acadêmica nem teve uma produção intelectual maior, conforme Arida mencionou em entrevista, porque foi obrigado a trabalhar cedo — o que teria lhe permitido fundar um banco (Pactual). Guedes disse não ser de “direita nem de esquerda”, mas uma “planta diferente, mais sofisticada”. Disparou contra o Partido dos Trabalhadores, que, segundo ele, fez “merda na economia”. (Murilo Ramos)T
































extraídadetribunadainternet

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