por João Carlos Biagini.
Nas eleições não é diferente. Nós confundimos a pessoa física do candidato com o projeto de governo. E ficamos brigando pela pessoa e não pelo país.
Na época da greve dos caminhoneiros, para esclarecer que não era uma pessoa física contra outra pessoa física, escrevi isto no whatsapp:
Vejo todos se batendo contra pessoas que pouco farão na estrutura atual do Brasil. Urge mudar a estrutura das instituições e governos: mudar para parlamentarismo; adotar o voto distrital puro; quebrarmos todos os monopólios (o problema vivido agora é decorrente do "petróleo é nosso", ou seja, monopólio da Petrobrás); mudança na forma de escolha dos ministros do STF; vendas da Caixa Econômica e Banco do Brasil (o governo fica somente com o Banco Central); reformas da previdência e fundos de pensão (todos devem contribuir e receber da mesma fonte e em valores iguais (nenhum país aguenta pagar aposentadorias de R$30.000,00); inversão do fluxo do dinheiro dos impostos ( o municipal já fica no município, o estadual já fica no estado e o federal vai para a União), porque, enquanto vão e voltam, os custos comem a maior parte; reforma tributária, com implantação do IVA sobre vendas e tantas outras. Não adianta Fora Temer, volta Lula. O problema brasileiro é estrutural.
Agora, nas eleições, a confusão se acentuou, pela inclusão das questões morais: corrupção, aborto, homossexualismo, homofobia e outros tantos.
Para tentar mostrar que a eleição não é de uma pessoa física contra a outra, há várias menções na Internet para a divisão do Brasil em dois, sendo um conservador e um progressista, mais ou menos com as seguintes características e composição:
1 – BRASIL CONSERVADOR: organizado e cristão, que una o povo; com respeito à família tradicional; contra o aborto; contra as drogas proibidas; escolas com disciplina e respeito às professoras, para não apanharem dos alunos; respeito ao tempo da criança; sem ideologia de gênero; com as pessoas reconhecidas pelo seu sexo natural, masculino ou feminino; economia de mercado livre; empreendedores, empresários e comerciantes, pequenos ou grandes, com seus contratos e negócios respeitados; todos igualmente respeitando as leis; policiais que defendem nossas vidas respeitados; o exército, que a paz quer com fervor, garantindo a segurança nacional; com os estupradores presos; com os assassinos condenados e cumprindo suas penas; sem MST invadindo terras e matando o gado; sem o MST destruindo centro de pesquisas de 15 anos, sem sindicatos queimando pneus e impedindo as pessoas de irem para o trabalho; sem black blocs destruindo vitrinas; sem bolsa prisão; com todos iguais e incentivados a estudar e pesquisar, para todos melhorarem suas condições de vida; com os que têm boas condições físicas trabalhando para seu sustento; com a valorização do mérito de cada um; com governantes empenhados nas prioridades da Nação e um país aliado aos outros países democráticos do mundo.
2 – PAÍS PROGRESSISTA: com um governo socialista ou anarquista; desejando uma bala e uma vala para todos os que pensarem diferente; com luta de classes (branco contra negros, trabalhadores contra empresários, nordestinos contra sulistas, homossexuais contra heterossexuais, feministas contra donas de casa e muitas outras classes); sem cristãos; com vadias vilipendiando a crença dos outros; com família de qualquer tipo; com todos sem sexo ou com o mesmo sexo; com escola sem disciplina e professoras apanhando; com crianças de 4 a 10 anos aprendendo na escola a fazer sexo; com aborto livre; com drogas livres, com pedofilia livre; com policiais considerados criminosos; com traficantes e assassinos considerados vítimas; com governo a favor do assalto; com governo aprovando roubos; sem exército para defender o país; sem polícia armada para defender as pessoas; sem presídios e sem cumprimento de penas pelos criminosos; sem empreendedores, empresários e comerciantes livres; com estado socialista, monopolizador das empresas e da economia; com as pessoas estimuladas a não estudar; com as pessoas desobrigadas de trabalhar para seu sustento, esperando tudo do Estado; sem a obrigação de respeitar as leis; com bolsa-prisão para os criminosos maior que o salário mínimo; com partido único, socialista ou comunista, e um país aliado somente de Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Nicarágua e outras ditaduras do planeta.
É claro que a pessoa e a vida social do candidato devem ser examinadas, para não serem eleitas pessoas inescrupulosas, que se apropriam dos bens do povo, que buscam as prioridades próprias e dos seus partidos. O cristão deve participar da política, votando e sendo votado, porque busca o bem comum, conforme orienta o Magistério da Igreja Católica.
Na hora de votar, muito além das pessoas físicas dos candidatos, precisamos analisar bem qual dos projetos queremos para nós, para as gerações futuras e para o Brasil: um país conservador ou um país progressista?
EXTRAIDADEPUGGINA.ORG
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