Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Bolsonaro dá nome e sobrenome aos bandoleiros que depredaram lojas de São Paulo e Curitiba: 'marginais e terroristas'

rota2014

O presidente Jair Bolsonaro classificou bandoleiros, cuja alcunha é 'antifas', que promoveram depredação em São Paulo e Curitiba como 'marginais e terroristas'. O presidente da República defendeu retaguarda jurídica para atuação policial nas manifestações.
"Começou aqui com os antifas em campo. O motivo, no meu entender, político, diferente [daquele dos protestos nos EUA]. São marginais, no meu entender, terroristas. Têm ameaçado, domingo, fazer movimentos pelo Brasil, em especial, aqui no DF", disse Bolsonaro nesta terça-feira.
Na segunda-feira (1º), o presidente já havia sugerido a cidadão que não deveriam ir às ruas no domingo (7), como fazem todos os finais de semana, já que, neste, está marcado um ato dos golpistas que tentam derrubar o governo.
Entre ditos 'oposicionistas, que insuflam a bandidagem'e o quebra-quebra nas ruas, destacam-se o ministro do STF, Celso de Mello, que comparou os defensores do governo e da legalidade a nazistas.
"Eu já disse que não domino, não tenho influência, não tenho nenhum grupo e nunca convoquei ninguém para ir às ruas. Agradeço, de coração, essas pessoas que estão na rua apoiando o nosso governo. Agora, nós precisamos de uma retaguarda jurídica para que nosso policial possa bem trabalhar em se apresentando um crescente este tipo de movimento que não tem nada a ver com democracia."
"Até, me desculpe aqui, uma parte da imprensa muito grande anunciava nosso pessoal como estando em movimento antidemocrático, do outro lado, o pessoal de preto, como movimento democrático", disse Bolsonaro.
Na mesma entrevista, o presidente citou depredação em Curitiba e disse que não se pode deixar que episódios assim não podem se alastrar pelo país.
"Não podemos deixar que o Brasil se transforme no que foi há pouco tempo o Chile. Não podemos admitir isso daí. Isso não é democracia nem liberdade de expressão. Isso, no meu entender, é terrorismo. A gente espera que este movimento não cresça, porque o que a gente menos quer é entrar em confronto com quem quer que seja", disse Bolsonaro.
Sobre as manifestações antirracistas que se espalharam por diversas cidades nos Estados Unidos depois que um policial branco matou um homem negro, Bolsonaro comentou:
"Estados Unidos: lá o racismo é um pouco diferente do Brasil. Está mais na pele. Então, houve um negro lá que perdeu a vida. Vendo a cena, a gente lamenta. Como é que pode aquilo ter acontecido? Agora, o povo americano tem que entender que, quando se erra, se paga. Agora, o que está se fazendo lá é uma coisa que não gostaria que acontecesse no Brasil. Logicamente que qualquer abuso você tem que investigar e, se for o caso, punir. Agora, este tipo de movimento, nós não concordamos", afirmou.
Na mesma entrevista, Bolsonaro disse não ter problema em prestar depoimento à Polícia Federal presencialmente no âmbito do inquérito que apura se houve interferência dele na instituição. 














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