Percival Puggina
Um grupo de senadores resolveu fazer o que o governo brasileiro não
fez quando aqui estiveram as esposas dos dois principais líderes
oposicionistas buscando solidariedade da presidente Dilma. No dia 18
deste mês, os senadores foram a Caracas para uma visita aos líderes
oposicionistas presos há mais de um ano pelo regime comunista implantado
no país. Queriam chamar a atenção para a tirania instalada num país
onde incitar manifestações contra o governo dá cadeia. O comunismo
quebrou a Venezuela, como se sabe, mas ai de quem expresse desgosto. A
visita deu no que se sabe: ruas bloqueadas, senadores abandonados pela
representação brasileira e confinados ao aeroporto, de onde retornaram
sem cumprir o que se haviam proposto. Uma semana depois, outro
grupo, com integral apoio da representação brasileira e dispondo de
batedores para circular com maior liberdade, circulou por Caracas. Eram
todos amigos do regime, conhecidos por suas devoções aos regimes cubano e
bolivariano: Roberto Requião, Vanezza Grazziotin, Lindbergh Farias e
Telmário Mota. Foram recebidos pelo narcotraficante presidente da
Assembleia Nacional, Diosdado Cabello e por alguns oposicionistas. Não
passaram nem perto do presídio onde estão presos os principais líderes
da oposição. No que diz respeito à situação política local, entraram
mudos e saíram calados. Suas únicas críticas foram dirigidas aos
próprios colegas participantes da comitiva que os antecedeu. Arre!
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