Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A vingança do Congresso

A vingança do Congresso
Por Carlos Chagas

Há uma leitura especial para a   maioria do Senado ter votado  em Renan Calheiros, sexta-feira, bem como para a mais do que certa eleição de Henrique Eduardo Alves  a presidente  da Câmara. Deputados e senadores estão se vingando. Dão  o troco, reagem à  imprensa, no caso a opinião publicada, assim como reagem à opinião pública. 
Há décadas que o Legislativo ocupa o último lugar em  qualquer pesquisa destinada a avaliar o respeito da sociedade às suas instituições. A revanche, assim, veio na escolha dos candidatos que, justa ou injustamente, são os que mais exprimem os conceitos negativos da população diante  do Congresso.
O raciocínio leva à conclusão de estar a guerra apenas começando. A cada denúncia contra os dois novos presidentes, mais eles serão prestigiados  pelos plenários. Fora as exceções de sempre. Serão dois anos de batalhas permanentes, com o país de um lado e o Congresso de outro.
Não parece difícil concluir estar a ética em oposição à vingança.    Pior para as instituições e o desenvolvimento da democracia, registrando-se o descompasso entre as imagens do Executivo e do Judiciário, de um lado,  e o Legislativo, de outro.

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