Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 15 de junho de 2020

"O tempo corre e falta pouco para o golpe judiciarista tomar o país",

 por Marco Angeli Full

             FOTO ANDRADE JUNIOR
Qual a possibilidade, 56 anos depois, da história se repetir?
No Brasil em que vivemos hoje, assolados por pandemias, políticos e desinformação generalizada, essa possibilidade é grande.
Provável até, para os que conhecem a história destas terras tupiniquins do período pré 1964.
O cenário é conturbado, tendo como pano de fundo uma crise econômica sem precedentes causada por organizações irresponsáveis e incompetentes como a OMS, a ONU, ministérios aterrorizados por uma imprensa desonesta e tendenciosa e - naturalmente - uma enorme pressão da esquerda para instaurar o caos, destituir o presidente eleito e tomar novamente nas mãos o poder.
Em 1964, o Exército brasileiro foi forçado a dar um contragolpe numa situação muito parecida com a que vivemos.
E tirou o país das mãos dos comunistas, que pressionavam a nação.
Hoje, passados tantos anos, percebemos que a esquerda jamais desistiu.
E certamente não desistirá nunca de seu sonho de poder, como o vira lata que sai latindo valentemente atrás do carro que passa.
Para não saber o que fazer quando finalmente o alcança.
No sábado, cidadãos que tentaram se manifestar pacificamente no Congresso Nacional foram tratados como invasores.
Gás pimenta foi usado contra mulheres indefesas que protestavam contra a expulsão do acampamento - legítimo - de apoiadores do presidente eleito.
O refrão ‘esta casa é do povo’ foi ouvido muitas vezes naquele dia.
Realmente, o Congresso é a casa que pertence ao povo, e não a inquilinos usurpadores que resolveram tomar para si o poder absoluto sobre os cidadãos brasileiros.
Poder de censura, de encarceramento, de vida.
Ou de morte.
Me refiro evidentemente ao STF, que a partir de 1989 vem dando um golpe lento e mortal na desmilinguida democracia brasileira.
Golpe planejado cuidadosamente usando uma ferramenta 'judiciaria': 11 pessoas apenas armadas, não com fuzis, mas com canetas.
Com elas, as canetas, vão chegando finalmente à culminância de um trabalho de anos que os blindou e transformou em senhores absolutos da política e de todos os poderes constituídos.
Nenhum desses homens ou mulheres teve sequer um miserável voto do povo.
Três deles foram colocados na cadeira por um criminoso julgado, condenado, preso e solto por obra deles mesmos.
Mais quatro por uma maluca incompentente que jamais foi capaz de gerir uma lojinha de 1,99, colocada por sua vez na cadeira de ‘presidenta’ pelo mesmo criminoso que havia colocado os anteriores.
Outro deles, o famigerado Gilmar Mendes, foi colocado na cadeira - e ele não poderia faltar - pelo conspirador chefe dos socialismo enrustido do país, Fernando Henrique Cardoso.
Finalmente, Temer, o fraco, indicou mais um: Alexandre de Moraes.
Em resumo, esse é o grupo que governa de fato o país nestes dias.
Atropelar a Constituição - como se ela fosse um manual para seu uso particular - ou atropelar o Poder Executivo: nada é demais para eles.
Ou atropelar as Forças Armadas, como acabam de fazer, soberanos e impunes.
Rezando muito mais e quase que exclusivamente por uma cartilha política do que judiciária, não hesitaram em transformar governadores corruptos em pequenos ditadores, à revelia da autoridade do poder federal.
E outras façanhas.
Partem, descarados, para o tudo ou nada.
Hoje mandam cercar a casa do povo, o Congresso, como se fosse a deles.
Para os atentos, a realidade é cristalina.
Para os que dormem eternamente trancafiados em suas casas, alheios ao destino de seu próprio país, não há realidade, apenas conforto, enquanto outros amargam o desemprego.
Que aproveitem enquanto ainda tem uma casa.
Quando o STF finalmente tomar o poder com seus parceiros, entre eles Lula da Silva, o Brasil chegará ao nível a que chegou a Venezuela.
E aí, amigos, de nada adiantarão votos ou choradeira.












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