ARTIGO ASSINADO EM 2013 PELOS PRESIDENTES DO CLUBE MILITAR, NAVAL E DE AERONÁUTICA. IMPORTANTÍSSIMO E QUE NOS SERVE DE LEMBRANÇA DESTE 31 DE MARÇO
Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013
GEN EX RENATO CESAR TIBAU DA COSTA
Presidente do Clube Militar
VALTE RICARDO ANTONIO DA VEIGA CABRAL
VALTE RICARDO ANTONIO DA VEIGA CABRAL
Presidente do Clube Naval
TEN BRIG-DO-AR IVAN MOACYR DA FROTA
TEN BRIG-DO-AR IVAN MOACYR DA FROTA
Presidente do Clube de Aeronáutica
A História do Brasil
registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais em todas
as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação vigente,
se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a
integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por
propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.
As
Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram
presentes desde o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a
consolidação da Independência e garantiram a integridade territorial por
ocasião das tentativas separatistas nos primórdios da emancipação!
Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo totalitarismo nazi-fascista,
seus marinheiros, soldados e aviadores souberam combater com dignidade,
até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico Sul, quer nos
campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!
Certamente
esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira
atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os
segmentos nacionais que lhe são apresentados.
Não foi
com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de
1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas
Brasileiras à intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por
teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem
administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a
cizânia entre os Poderes da República.
Das
consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é
eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações,
transportes, social, político, além de outros que a História registra e
que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre
acontece.
Não
obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da
baderna que pretendiam instalar no Brasil, tentaram se reorganizar e,
com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos
nacionais que almejavam empalmar o poder para fins escusos, iniciaram
ações de terrorismo, com atentados à. vida de inocentes que, por acaso
ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos
delituosos que levaram a cabo.
E que não venham, agora,
os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de
democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários
de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão
da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma
resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando
sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do
Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os crimes hediondos
praticados pelos militantes da sua própria ideologia.
É PARA
AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO
CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU
CIVIS, FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS
CLUBES NAVAL, MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE
SÓCIOS, OFICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA
DATA, SUA HOMENAGEM E RESPEITO!Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013
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