Jornalista Andrade Junior

sábado, 26 de março de 2016

Novo ministro da Justiça foi acusado pela PF no mensalão

Mário Assis Causanilhas

 Faz sucesso na internet a folha corrida do novo ministro da Justiça, divulgada pela Folha de S. Paulo. Durante a juventude, Eugênio Aragão chegou a participar do grupo terrorista de luta armada MR-8, entre 1978 e 1980. Recentemente, no decorrer do processo do mensalão, o procurador Eugênio Aragão foi acusado pela Política Federal de obstruir investigações sobre o publicitário Duda Mendonça, marqueteiro de Lula. E agora Eugênio Aragão está com sua posse contestada no Supremo, por ser integrante do Ministério Público.
Vejam outras informações da Folha:
Aos 54 anos de idade, e com mais de 25 anos de carreira no Ministério Público Federal, Aragão é um homem acostumado à controvérsia. Em 2005, um relatório interno da Polícia Federal acusou Aragão de atuar em conjunto com o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) na tentativa de “criar obstáculos” para o acesso da polícia a documentos sobre a movimentação financeira do publicitário Duda Mendonça no exterior.
Responsável pela campanha que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, Duda recebeu R$ 11 milhões do esquema do mensalão no exterior, mas acabou inocentado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do ano passado.
A PF acusou Aragão e o DRCI de “influenciar” autoridades dos EUA a não repassar documentos sobre as contas de Duda Mendonça. O caso foi levado ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, que encontrou “indícios de punibilidade”, mas mandou arquivar o processo. Aragão afirma que foi absolvido pela “negativa de existência do fato” e que não fez nada para ajudar Duda.
Em 2006, Aragão foi flagrado em conversas telefônicas gravadas por uma operação da Polícia Federal pedindo a ajuda do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) para conquistar uma vaga no Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com a gravação, Aragão pediu a Greenhalgh que falasse sobre o seu caso com o ministro Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula e hoje chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Na conversa grampeada, Greenhalgh diz que teria falado com Lula e “um monte de gente” se soubesse do seu interesse pela vaga no STJ.





extraídadetribundainternet

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