Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Bolsonaro buscará agilizar acordos multilaterais, segundo diplomatas

 

Jair Bolsonaro está presidente. Como diria Eduardo Portella.

Neste primeiro dia do ano, o país acordou com a notícia de que 65% dos brasileiros acreditam que o governo dele será bom ou ótimo.

Vindo do  Datafolha, pode-se imaginar que a esperança de um bom governo terá pelo menos mais 10 pontos percentuais.

Afinal, a má vontade do Grupo Folha com Bolsonaro é tocante.

Então, o otimismo que se vê em cada esquina remete para índices acima do que foi divulgado nesta terça-feira.

Alguém pode imaginar que as principais emissoras TV do país destinariam o dia inteiro de sua programação à posse de Bolsonaro se não houvesse audiência significativa?

Ora, a TV vive de audiência. E ninguém se planta á frente de uma televisão para assistir algo em que não acredita.

Nenhum empresário é louco o suficiente para desperdiçar tempo e grana.

Audiência é sinônimo de faturamento.

Donos de emissoras de TVs investem no que lhes rende audiência e grana.

E os jornais e revistas?

A estupidez dos jornais, de revistas e de seus sites está explícita e implícita na cobertura da posse de Bolsonaro.

'Articulistas' despejam críticas ao presidente da República acintosamente.

Aos discursos, à presença do filho na 'limousine', ao colete à prova de balas, ao fato de Michelle Bolsonaro ter quebrado o protocolo e discursado, à declaração de que 'o povo começou a se libertar do socialismo', à caneta Bic, maquiagem de Michelle atrasa cerimônia... Dá para acreditar?

Enfim, as viúvas de Luiz Inácio Lula da Silva continuarão a espernear, porque não admitem que o chefe da organização criminosa tenha sido preso pela Lava Jato.

A falta que o pixuleco faz!!!

As viúvas condenam a alternância de poder. Mas, como Lula, não têm coragem de dizer ou escrever o que pensam. Preferem sofismar.

Fazem questão de omitir que o Brasil está mudando, desde 2013.

O silêncio que se seguiu ao Mensalão era apenas a busca da certeza de que era preciso reagir à bandalheira.

Nas eleições de 2014, apareceram os primeiros sinais relevantes de insatisfação.

A reeleição de Dilma 'trambique', laranja de Lula, despertou de vez o cidadão. Principalmente, porque todos perceberam, com o Petrolão, que se Dilma é corrupta, ao contrário do que dizia e escrevia FHC, o adversário Aécio Neves também é corrupto.

Foi a gota d'água!

Cresceram as pressões sobre o Congresso Nacional, sobre o Supremo Tribunal Federal, sobre o Palácio do Planalto.

Com o PT e seus puxadinhos desmoralizados, o 'Fora Temer' não decolou.

Mas, Sérgio Moro e outros juízes de Primeira Instância já estavam condenando criminosos do colarinho branco ao xilindró.

Sinal dos tempos e de mudanças: Marcelo Odebrecht, o príncipe das empreiteiras, e, sobretudo, Luiz Inácio Lula da Silva, baixaram o xilindró.

O povo percebeu que ainda havia juízes sérios no Brasil.

Apesar de  Marco Aurélio, Gilmar, Lewandowski, Toffoli... plantados no Supremo por Collor, FHC e Lula.

Como a atuação dos juízes de primeira instância era insuficiente para a higienização da política - Lula continuou a orientar seus quadrilheiros de dentro da prisão, seguindo os ensinamentos de Marcola e de Beira Mar - o eleitor se encarregou de mandar um recado ainda mais forte, detonando nas urnas velhas figuras corruptas.

O serviço não foi completo. Um exemplo, Renan Calheiros. Reeleito senador, quer voltar ao comando da Casa.

Resumo da ópera: as críticas a Bolsonaro vão continuar. Se ainda restam no Congresso Nacional figuras abjetas, se governadores que podem ser presos a qualquer momento, notadamente no Nordeste, ainda sobrevivem, e se as páginas de jornais e revistas são usadas para combater as mudanças que o povo exige, é necessário que o cidadão permaneça atento.

A posse de Bolsonaro é um momento histórico, no sentido de que o sistema viciado foi atingido, mas para que esse sistema seja desmontado a presença de Bolsonaro na cadeira de presidente e de Sergio Moro no Ministério da Justiça representam só o começo de um novo tempo.

"O preço da liberdade é a eterna vigilância". Como diria o irlandês John Philpot Curran.











extraídaderota2014blogspot

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